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Bahia completa 79 anos de vida e 92 meses de jejum de conquistas

do A Tarde
Marcelo Guimarães (vermelho) era apenas filho do presidente na conquista do Nordestão 2002

“Mais um infeliz aniversário”, pontuou a matéria do Bahia em Esporte Clube, no dia 1º de janeiro de 2009. O título desta poderia ser o mesmo pois, apesar das inúmeras promessas de mudança do presidente Marcelo Guimarães Filho, eleito pelo viciado conselho no final de 2008, o clube se mantém firme em sua série de fracassos.

Com a inconsequente contratação do diretor de futebol Paulo Carneiro, Marcelo garantiu que qualificaria o time. Resultado: 46 contratações, sendo que a maioria decepcionou. Assim, os títulos que preenchiam o belo discurso do cartola/político passaram longe do Fazendão novamente.

O Baianão até começou bem para o tricolor, mas a prepotência atrapalhou. O então treinador Alexandre Gallo escalou 100% de reservas em jogos que fizeram o Bahia perder a vantagem de dois resultados iguais na decisão. Para completar, o veterano Ramon, desprezado por Marcelo Filho e Paulo Carneiro no início do ano, comandou o Vitória em seu sétimo título nos últimos oito Estaduais.

Na Série B, a completa desorganização: três trocas de treinador, com as rápidas passagens de Paulo Comelli, Sérgio Guedes e Paulo Bonamigo pelo clube, aliadas à demissão de Paulo Carneiro, sem o anúncio de substituto, decretaram a pífia campanha do time na competição.

Por consequência, beirou a Terceirona. As promessas de democratizar e modernizar não se concretizaram. O presidente jurou que faria eleições diretas, mas o novo Estatuto, que ainda nem foi aprovado, prevê filtro que ajudará a perpetuar o mesmo grupo de sempre no poder.

Torcedores ainda esperam a convocação da assembleia para protestar. No marketing, nada de melhorar a imagem do clube. O diretor Nilton Maia, que veio com Paulo Carneiro, foi demitido no meio do ano e precisou o ex-jogador Zé Carlos tomar a iniciativa de homenagear os 20 anos do título brasileiro. O cargo que era de Maia está vago.

Para 2010, as perspectivas não são das melhores. Dos 10 jogadores que a diretoria anunciou interesse em renovar contrato, apenas quatro vão ficar. Até o destaque Jael saiu do clube. Enquanto isso, Marcelo Filho garante que vai a resolver os problemas.

O primeiro foi a contratação do técnico Renato Gaúcho, mas não parou por aí. Depois, vieram os acertos prévios com o publicitário Duda Mendonça para o marketing e os veteranos Edilson e Preto para entrar em campo. Assim, conseguiu dar visibilidade nacional ao clube e aumentou a possibilidade de este destaque, no final da temporada, ser negativo, por um novo ano de tristezas.

Jejum

Dia 12 de maio de 2002. Desde então, os tricolores torcem para que a data não se torne história e seja encarada apenas como mais um dia em que o Bahia levantou uma taça.

Acontece que aquela tarde, há quase 92 meses, foi a última de alegria plena para os torcedores do Esquadrão. Com um empate, por 2 a 2, no Barradão, o tricolor faturou o Campeonato do Nordeste, torneio extinto no ano seguinte. A partir dali, o Bahia só teve motivos para comemorar no sofrido acesso para a Série B, em 2007.

Quando o assunto é Campeonato Baiano, o drama é ainda maior. O último título foi há 103 meses, em junho de 2001, na decisão contra o Juazeiro. Depois disso, o Vitória venceu sete vezes e, se não fosse o surpreendente Colo-Colo, em 2006, seria eneacampeão.

O atual discurso da diretoria, reforçado pelo do técnico Renato Gaúcho, é o de valorizar o título estadual.

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