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Preços dos pedágios nas BRs 324 e 116 serão reajustados

do A Tarde

O consórcio Via Bahia vai reajustar a tarifa de R$ 2,212, apresentada no leilão de concessão das BRs 324 e 116. Com a aplicação da correção pelo IPCA entre dezembro de 2005 e abril deste ano, o valor cobrado nas praças da BR-116 será elevado para R$ 2,50, aproximadamente, ou seja, 13% a mais. Na BR-324, a expectativa é de uma cobrança de R$ 1,50. O prazo para terminar o trabalho de melhoria nos trechos onde haverá cobrança é o dia 20 de abril. Mas, até o momento, os usuários não percebem diferenças nos locais. Os gastos iniciais serão de R$ 160 milhões, ultrapassando em 33% a previsão inicial da concessionária de R$ 120 milhões.

Antes de cobrar, a concessionária terá muito trabalho pela frente. Sobram buracos e saliências, faltam acostamentos, sinalização e serviços de apoio aos motoristas. Apesar do desafio, a expectativa é de cumprir o prazo de 20 de abril. “Enquanto nós não cumprirmos, não vamos poder cobrar o pedágio”, diz o presidente da Via Bahia, Sérgio Santillán. “Não há penalidade maior para uma empresa”, reconhece. No dia 1º de abril, a empresa promete o funcionamento dos serviços de apoio aos motoristas e o 0800 de atendimento.

Uma pesquisa de opinião feita durante três dias entre usuários da BR-324 mostrou que 59% passam por lá pelo menos seis vezes por semana, sendo que 75% passam pelo local a trabalho. Para 57%, a situação do asfalto é o maior problema do trecho, seguido de 14% que consideram a insegurança como pior problema a ser resolvido.

Neste cenário, a pesquisa conseguiu captar uma tendência entre os usuários da BR: ninguém gosta de pagar pedágio, entretanto, dadas as condições atuais, valeria a pena pagar um valor razoável para trafegar em boas condições. É exatamente isso o que pensa o caminhoneiro paranaense Aelson Pelógia. Há dez anos ele está na estrada, entre São Paulo e Salvador. Leva farinha para o Sudeste e traz MDF para a Bahia. Ontem, quando chegava à capital baiana, disse que ainda não percebeu nenhuma melhoria no local. “Essa pista é péssima”, afirma. Os buracos e calombos, chamados de “cocô de vaca”, nas boleias dos caminhões já lhe custaram diversos prejuízos com pneus. “Se é para resolver esse problema, é melhor pagar”, acrescenta.

Sérgio Santillán considera normal a resistência da população à cobrança do pedágio. “Ninguém gosta de pagar, as pessoas aceitam se consideram que o valor é baixo em comparação com o benefício oferecido”, afirma. Durante os 25 anos de concessão das duas rodovias federais, devem ser investidos nos trechos R$ 2,1 bilhões em melhorias, que compreendem inclusive a duplicação de alguns trechos das BR-116.

Pedágio na BA-093 – A comissão de outorga da BA-093 vai apresentar a versão final do edital segunda-feira. Caso não haja nenhuma contestação, o documento deverá ser publicado no Diário Oficial no dia seguinte, de acordo com informação da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). O leilão da principal via de acesso ao Polo Industrial de Camaçari deve acontecer na segunda semana do mês de abril. “Já houve consultas de diversas empresas interessadas na operação”, destaca o secretário João Leão.

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