WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
PMVC

hospital samur

diamantina toyota

pel construtora

herrera hair institute

VCA Construtora Dona Mirai

VCA Yah Kahakai

camara vc cmvc

auad medical

viva seu proposito - tiago brunet

natanael a honra do cla

Caso Isabella: Série de perguntas feitas a júri definirá futuro do casal Nardoni

do G1

Por maioria simples, sete jurados determinarão absolvição ou condenação. Sentença será anunciada por volta da 1h de sábado.

Serão os sete jurados que decidirão se Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são culpados ou inocentes pela morte da menina Isabella. Após o embate entre a Promotoria e a defesa do casal nesta sexta-feira (26), o júri e o juiz Maurício Fossen deverão se reunir numa sala secreta do Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, para decidirem o futuro do pai e da madrasta da vítima. Pelas regras de funcionamento do Tribunal do Júri, o juiz fará perguntas aos jurados e eles depositarão numa urna ou num envelope cédulas com a resposta “sim” ou “não” a cada pergunta. É somente após a decisão dos jurados que o juiz lavrará a sentença.

Alexandre e Anna Jatobá são acusados pelo Ministério Público de homicídio triplamente qualificado e fraude processual. Para cada um dos crimes serão feitas pelo menos três perguntas. Os jurados terão de responder essas perguntas tanto para Alexandre quanto para Anna Jatobá. No caso de eles serem considerados culpados pelo homicídio, haverá ainda perguntas específicas para as qualificantes (vítima menor de 14 anos, impossibilidade de defesa da vítima, vítima descendente do autor do crime, crime cometido para esconder outro, uso de meio cruel).

Segundo o juiz Luiz Flávio Gomes, no caso da acusação de homicídio, a primeira pergunta que Maurício Fossen deverá fazer aos sete jurados é: “Houve um crime?”. Em seguida: “Alexandre causou o crime?”. Por fim: “Alexandre é inocente?”. As mesmas perguntas serão feitas usando o nome de Anna Carolina Jatobá. A decisão do júri se dá por maioria simples. Portanto, bastam o voto de quatro jurados para absolver ou condenar o casal.

Caso o júri entenda que Alexandre e Anna Jatobá cometeram o homicídio, serão feitas perguntas relativas às qualificantes do crime. No caso, o Ministério Público considera a morte de Isabella como um homicídio triplamente qualificado, porque se usou de um meio cruel para matar a vítima (esganadura mecânica), a impossibilidade de defesa dela e se praticou um crime para se esconder outro. Cada pergunta sobre as qualificantes será feita para o réu Alexandre e para a ré Anna Carolina. Será ainda perguntando sobre o fato de Isabella ser menor de 14 anos e ser descendente de Alexandre, o que são considerados agravantes.

Em seguida, o juiz abordará a acusação de fraude processual. O pai e a madrasta de Isabella são acusados de tentar modificar a cena do crime, lavando as manchas do sangue de Isabella no apartamento. Também aqui será perguntado se houve um crime, se o réu causou o crime e se ele é inocente. As três perguntas serão feitas usando-se o nome de Alexandre e em seguida o nome de Anna Jatobá.

Divulgação da sentença

Com as respostas em mãos, o juiz Maurício Fossen se retira e elaborará a sentença. A previsão do Tribunal de Justiça (TJ) é que o júri se reúna com o juiz das 22h30 às 23h30. Fossen teria uma hora, das 23h30 de sexta (26) às 0h30 de sábado (27) para lavrar a sentença. A sentença deve ser anunciada à 1h.

Ainda de acordo com o TJ, não será permitida a captação de imagens durante o anúncio da sentença de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Após a retirada do júri para decidir o futuro do casal Nardoni e a lavratura da sentença, as rádios serão autorizadas a instalarem equipamentos de transmissão e captação de áudio no plenário do Fórum Regional de Santana.

Apenas os 22 jornalistas que estiverem no plenário poderão assistir o anúncio da sentença. Os demais ouvirão o anúncio do juiz Maurício Fossen no saguão do fórum. Não está prevista uma entrevista coletiva de imprensa do juiz. Será montado um esquema para que a Promotoria e a defesa do caso possam se pronunciar logo após o veredicto.

Leia também no VCN: