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Fluminense vira ‘abacaxi’ para Muricy

do Globoesporte.com

Lesões de Fred e Alan, briga com Dalton, expulsões de Conca e venda de Maicon minam Tricolor, eliminado cedo no Carioca e mal na Copa do Brasil

Zebra solta no Flu: semestre pode ir por água abaixo caso o Tricolor seja eliminado da Copa do Brasil. E a 'bronca' caiu quase toda no colo de Muricy Ramalho

Reforços sob medida, manutenção da base responsável pela arrancada em 2009 e um elenco homogêneo. No dia 4 de janeiro, quando começou a pré-temporada, o Fluminense tinha planos ambiciosos pautados na força do grupo. Até que o inesperado se apresentou e fez com que o Tricolor chegasse ao fim de abril com uma realidade nada agradável.

Eliminado no Campeonato Carioca sem sequer ter chegado a uma final de turno e em situação muito delicada no confronto contra o Grêmio, pelas quartas de final da Copa do Brasil, o clube vive um primeiro semestre frustrante. Dentro e fora de campo. Paralelamente aos resultados ruins, a rotina de lesões, suspensões e perda de jogadores ajudou a minar a equipe.

Já na primeira rodada do Estadual, uma baixa na zaga: Dalton, com uma pubalgia, saiu no intervalo da vitória sobre o Americano e retornou apenas na Taça Rio. Aparição relâmpago, por sinal, uma vez que semanas depois o zagueiro entrou na Justiça contra o clube e há mais de um mês nem aparece para treinar.

Outra surpresa negativa é o fraco desempenho de Julio Cesar na lateral esquerda. Melhor da posição no Brasileirão 2009, vestindo a camisa do Goiás, ele foi o maior investimento para a temporada, mas não tem dado conta do recado. O capítulo mais recente da sua novela particular foi na derrota para o Grêmio, por 3 a 2, quinta-feira, quando deixou o gramado muito vaiado.

O caso mais assustador, no entanto, envolve a principal estrela do elenco: Fred. Em quatro meses de temporada, três foram “perdidos” com lesões graves. Na Taça Guanabara, um problema na panturrilha o afastou de quatro jogos. Na Taça Rio, uma lesão na coxa tirou o atacante de mais quatro partidas.

Por último, uma apendicite aguda desfalca o Flu de sua estrela no confronto na Copa do Brasil contra o Tricolor gaúcho e, desde já, das duas primeiras rodadas do Brasileirão – o camisa 9 foi submetido, na madrugada de sexta-feira, a uma cirurgia para a retirada do apêndice. Como azar pouco é bobagem, Alan, companheiro de Fred, sofreu do mesmo mal, também passou por um procedimento cirúrgico, e só deve voltar na partida contra o Atlético-GO, dia 15 de maio.

Apesar de evidentes, o elenco tenta esquecer os problemas para que não interfiram no psicológico e, consequentemente, no desempenho dentro de campo. Para o volante Everton, é necessário manter a confiança na força do grupo.

– No futebol não existe azar, existe competência. O Fluminense manteve a base e contratou. Se perdeu jogadores, quem entrou precisou dar conta do recado. Se isso tudo aconteceu, temos de ter elenco para superar isso. Nosso grupo é forte. Independentemente de qualquer coisa, não acabou a Copa do Brasil. Estamos com o foco na partida contra o Grêmio e daremos o máximo pela vitória.

Negociação de Maicon e destempero de Conca

Por outro lado, nem só o imponderável tem causado problemas ao Tricolor. Decisões da diretoria e irresponsabilidade de atleta também atrapalharam a caminhada nos primeiros meses do ano.

Visto como parceiro perfeito para Fred, Maicon foi negociado com o futebol russo no início do segundo turno do Carioca numa transação que a diretoria tratou como irrecusável. O ex-treinador Cuca entendeu, mas não aceitou a justificativa, e foi demitido mantendo o discurso de que a perda de seu “homem de velocidade” foi irreparável.

Outra prova de que a situação não está dentro do normal é o destempero de Conca. Cérebro da equipe, o argentino, que não havia recebido um cartão vermelho em três anos no Brasil, foi expulso duas vezes em 2010, ficando fora, inclusive, da primeira partida das quartas de final da Copa do Brasil, contra o Grêmio.

O semestre ainda não está perdido. Para chegar às semifinais da Copa do Brasil e manter vivo o sonho do bicampeonato, basta ganhar por dois gols de diferença – ou por um, desde que com placar a partir de 4 a 3 – na próxima quarta, às 21h50m (de Brasília), no Olímpico, em Porto Alegre. Mas é evidente que o técnico Muricy Ramalho, mais um alto investimento do Fluminense, precisará correr contra o tempo para arrumar a casa e, assim, ter um Brasileirão mais tranquilo.

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