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Em entrevista exclusiva, Steve Ballmer fala da sua luta em manter a Microsoft no topo das empresas de TI

do O Globo | Jornal da Globo

A Microsoft enfrenta um dos maiores desafios de sua história: combater concorrentes fortes e inovadores como o Google e a Apple. Agora que Bill Gates deixou os negócios essa tarefa cabe a Ballmer.

“Eu amo esta empresa”, grita Ballmer durante uma palestra. Acredite! Este “senhor” cheio de energia comanda um império de US$ 60 bilhões.  E a companhia que ele diz amar é a Microsoft. Ballmer está na gigante dos computadores desde 1980, quando a empresa tinha apenas cinco anos de existência. Se Bill Gates sempre foi o cérebro da Microsoft, podemos dizer que os músculos são Ballmer.

Quão diferentes são as personalidades de vocês? “Somos muito diferentes. Eu sou descontraído, Bill é tímido e introvertido. Eu sou um homem de negócios. Nunca fiz programas e produtos da Microsoft. Mas acho que nas grandes empresas os especialistas em computadores e os homens de negócios dão um jeito de se aproximar. Foi o que eu fiz com o Bill Gates”.

Os estilos são bem diferentes mesmo. Steve Ballmer parece ligado na tomada 24 horas por dia. Pouco antes da nossa entrevista, ele deu uma palestra para funcionários da Microsoft Brasil. E foi desse jeito que Ballmer entrou na sala…

“Sou uma pessoa cheia de entusiasmo. Não vou dizer que saio correndo pela casa dizendo “dever de casa, dever de casa”… Mas os meus filhos diriam que é quase isso! Eu era mais tímido, mas é claro que os vídeos do Youtube mostram que eu não sou mais tímido”.

O entusiasmo só diminui quando pergunto sobre a concorrência. Ballmer faz pose de pequeno e indefeso ao comparar a briga da Microsoft com o Google à luta de Davi contra Golias. E não é que ele acha que o papel do pequenino David cabe à Microsoft?

“Nós somos Davi. Em alguns aspectos do nosso negócio, nós somos os grandões. Mas no mercado de buscas é o Google que manda. E vamos ter que usar toda nossa sagacidade e criatividade para passar o Google”.

Em relação a outros concorrentes, o ceo da Microsoft minimiza a importância.
Até mesmo da Apple e seu iPhone.

“Eles têm um pequeno percentual. Hoje, ou no ano que vem, a Apple vai ter 10 ou 15% do mercado de smartphones. Mas lembre-se que o mercado de celulares é muito grande”.

Maior ainda, segundo Ballmer, é o mercado brasileiro. Pergunto a ele a importância do nosso país para a Microsoft.

“Honestamente, acho que o Brasil vai ser para nós um dos três ou quatro maiores mercados em dois ou três anos, por causa do incrível crescimento da classe média”.

O Brasil é o país onde as pessoas passam mais tempo navegando na internet.
Ballmer credita isso ao programa de mensagens instantâneas da Microsoft.

“É por causa do Messenger. O que faz as pessoas ficarem muito tempo online é o uso de tecnologias como o Messenger e também no Brasil é isso que faz as pessoas passarem tanto tempo na internet”.

O bilionário Steve Ballmer adora o que faz e diz que a aposentadoria ainda está longe. Quando você pretende se aposentar?

“Daqui a muitos anos. Às vezes eu digo que é quando meu último filho for para a universidade, daqui a nove anos. Às vezes eu digo que vai ser quando a gente passar o Google no mercado de buscas. E quem sabe quando isso vai acontecer?”

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