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Daniel Castro: Sílvio de Abreu explica porquê Saulo morreu em “Passione”

R7

O que Saulo (Werner Schünemann) fazia no motel em que foi assassinado? “Sexo”, responde Silvio de Abreu, autor de Passione, que entra em sua fase final apostando em uma trama policial que mobiliza telespectadores e não-telespectadores (anteontem, durante show no festival SWU, em Itu, bem na hora da novela das oito, integrantes da banda Cansei de Ser Sexy queriam saber quem tinha sido o assassinado). O capítulo, em pleno feriado, deu 41 pontos na Grande SP.

Werner Schünemann em cena da morte de Saulo em Passione

Abreu, no entanto, não diz com quem Saulo estava no motel, se era com homem ou com mulher – ou com ambos. Ele revela que mais mortes vêm por aí (e não apenas uma). E que o assassinato de Saulo não foi por amor, dinheiro ou vingança. De suas respostas, deduz-se que foi por queima de arquivo, porque Saulo sabia “o suficiente” sobre a morte de seu pai, Eugênio (Mauro Mendonça), para incriminar outros personagens.

Eugênio e Saulo, contudo, não teriam sido mortos pela mesma pessoa, mas por personagens “da mesma trama”. A seguir, entrevista concedida por Silvio de Abreu, por e-mail, ontem. O blog enviou, posteriormente, outras quatro perguntas, complementares às respostas, mas o autor não respondeu:

R7 – Vários personagens apareceram em situações suspeitas no capítulo de segunda-feira (Stela, Arthurzinho, Diógenes, Noronha, Fred, Agnello, Melina, Laura e Gerson). Quem, de fato, é suspeito pelo crime?

Silvio de Abreu – Por enquanto, todos. À medida que a narrativa for evoluindo, alguns serão inocentados e outros, incriminados.

Silvio de Abreu, autor de Passione

R7 – Onde estava Clara na hora do crime?

Abreu – Devia estar trabalhando na cantina. Não é o que ela faz à noite?

R7 – Diógenes teria algum motivo para matar Saulo?

Abreu – Aparentemente, não. Mas nem tudo ainda foi revelado.

R7 – Por que Stela mentiu para Sinval dizendo que ela e Arthurzinho tinham ido fazer as compras do mês?

Abreu – Ela já esclareceu isto no capítulo de ontem [anteontem] mesmo. Disse que estava na porta do prédio de Agnello, à espera dele, que não apereceu por lá. Mas como ninguém a viu, achou que seria melhor ter o Arthurzinho como seu álibi.

R7 – As chances de a assassina ser uma mulher são maiores do que um homem, pelo fato de o crime ter ocorrido em um motel?

Abreu – Não.

R7 – Os autores do assassinato poderiam ser um casal?

Abreu – Poderiam. Não quer dizer que sejam.

R7 – O que Saulo foi fazer em um motel barato?

Abreu – Sexo

R7 – O autor do crime é a mesma pessoa que matou Eugênio?

Abreu – Está na mesma trama.

R7 – Qual a relação do crime com o segredo de Gerson?

Abreu – Por enquanto é cedo para falar disso.

R7 – Gerson poderia ser o assassino, uma vez que Saulo descobriu o seu segredo e ele mentiu sobre a consulta com Flavio Gikovate?

Abreu – Poderia. Não quer dizer que seja.

R7 – Quem serão os primeiros incriminados? Agnello, pelo fato de ter brigado com Saulo horas antes do crime? Ele será preso?

Abreu – As investigações estão apenas começando. Agnello se enrola muito em suas declarações, sem dúvida é um grande suspeito. Por enquanto, ninguém vai preso.

R7 – Qual foi a motivação do crime? Dinheiro? Vingança? Amor?

Abreu – Com relação à morte do Saulo, nenhuma dessas motivações se aplica.

R7 – O que Saulo sabia sobre a morte do pai dele que poderia incriminar outros personagens?

Abreu – O suficiente.

R7 – O Saulo também tinha algum “mistério do computador”, como desconfia Diana?

Abreu – No computador, não.

R7 – Entre os cinco possíveis assassinados, o sr. inclui Diana, a mocinha da novela. Não seria muito “revolucionário” para a estrutura narrativa de uma televonela matar a heroína a três meses do final? O sr. pensou nisso?

Abreu – Até poderia ser, mas eu prefiro fazer uma história coerente e não uma história revolucionária. Não busco efeitos ou marcos, busco fidelidade a uma narrativa.

R7 – Muitos telespectadores acharam a morte do Saulo a mais óbvia. Sua lista quíntupla não foi uma forma de, além de proteger o mistério da imprensa, confundir a audiência?

Abreu – Confundir, não. Preservar a surpresa, sim… Não concordo que a vítima mais óbvia seria o Saulo. Concordo, sim, que a narrativa conduziu a isso porque a morte dele já estava estabelecida e não foi decidida por votação ou especulação.

R7 – Para proteger o sigilo, o sr. escreveu cinco assassinatos e cinco versões diferentes dos seis capítulos sequentes, mas a própria Globo revelou alguns spoilers: a cena, no resumo do capítulo da próxima quinta-feira enviado à imprensa, em que Lorena acusa a mãe e Agnello pela morte do pai; Saulo levando um tiro, no Fantástico, diferentemente do que foi divulgado na imprensa e no site oficial da novela, o que induzia à crença de que havia duas versões para Saulo, portanto ele seria o assassinado; a reação de desespero de Bete Gouveia, em chamadas antes do capítulo de ontem, o que eliminava as mortes de Diana e Fred). Pergunto: valeu a pena todo esse trabalho?

Abreu – Sem dúvida, valeu, tanto que você está me perguntado isso agora. O importante não é esconder, é levantar várias versões, possibilitar um jogo que estimule a imaginação do público e isso foi conseguido plenamente.

R7 – Teremos mais assassinatos até janeiro? Quantos?

Abreu – Teremos, quantos eu não digo.

R7 – Quando descobriremos quem matou Saulo? Só nó último capítulo?

Abreu – A princípio, sim, mas, sinceramente, não sei se posso responder isso com segurança. A novela tem muitas reviravoltas programadas e uma coisa leva a outra, talvez até eu me surpreenda.

R7 -Clara será presa sob suspeita do assassinato de Eugênio?

Abreu – Por enquanto, não. O processo está correndo e não existem provas concretas contra ela, é tudo especulação.

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