Mostrinha de Cinema entusiasma crianças de Vitória da Conquista

Ascom | Uesb

Este ano, a comemoração da Semana da Criança para alunos da rede pública de ensino de Vitória da Conquista foi diferente. Durante três dias, 11, 13 e 14 de outubro, 1.800 meninos e meninas, entre 4 e 12 anos, vivenciaram a magia da sétima arte, na Mostrinha de Cinema Infantil. A realização foi da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, por meio do Programa Janela Indiscreta, em parceria com a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Educação (Smed).

Foram realizadas seis sessões, uma por turno, com a exibição de 16 filmes de curta-metragem no total, divididos por faixa etária (4 e 5 anos, 6 a 10 anos, e 11 e 12 anos). A maioria das crianças ainda não havia tido a experiência de participar de uma sessão de cinema. Rostinhos curiosos e felizes foram facilmente flagrados pelas lentes das câmaras fotográficas que registravam o momento. “Nunca tinha visto uma ‘televisão’ tão grande, gostei de tudo”, conta, entusiasmada, a aluna de 11 anos, Kelly Santos Almeida. A opinião de Elizama de Jesus Oliveira, 10 anos, não foi muito diferente: “Achei todos os filmes engraçados, quero vir mais vezes”, conta, sorridente.

Com certeza, não faltarão oportunidades para Elizama e seus colegas voltarem. Uma das coordenadoras do Janela Indiscreta e da mostrinha, Raquel Costa, diz que a ideia é prosseguir com a proposta, para possibilitar o acesso das crianças da cidade ao cinema feito especialmente para elas. “Ficamos bastante felizes com o sucesso da mostrinha e com a receptividade por parte dos alunos e dos professores que os acompanharam”, complementa.

Quando a mostrinha acabou, a universidade e o Teatro Glauber Rocha pareciam vazios sem as crianças e a sua marcante presença. Porém, a alegria que elas deixaram para cada um dos integrantes das equipes de trabalho do Janela Indiscreta e da Smed, principalmente por saber que o cinema como arte pode fazer parte do cotidiano delas, permanecerá. As palavras inocentes e verdadeiras ditas por um dos meninos comprovam isto: “Não quero mais ser mecânico, agora quero ser cinemista”.

Por: Amanda Gonçalves
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