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A infraestrutura da Xbox Live brasileira rodará em servidores da Microsoft nos Estados Unidos. Apesar disso, ele está preparado para receber pagamentos com cartões de créditos que só valem aqui no país.
A estratégia, diz Guilherme Camargo, gerente de produto da Microsoft, é facilitar a vida dos brasileiros – que não possuem, em sua maioria, cartão de crédito internacional – e, também, a da Microsoft: que, assim, tem mais chances de conseguir novos usuários.
A Microsoft também adaptou outras coisas da Xbox Live para o mercado brasileiro, como a comunicação com o usuário do brasileiro. Em meados desse mês, assim que o serviço estreiar, a empresa colocará um callcenter (acessível pelo número 0800-761-7454) para atender e tirar dúvidas dos brasileiros que usam o sistema.
Migração
Na coletiva de apresentação do serviço, os executivos falaram mais de uma vez sobre a possibilidade dos brasileiros que usam a Xbox Live americana migrarem para a Xbox Live brasileira.
A Microsoft criou um processo para que o usuário migre os dados, os pontos e as compras usando o website do Xbox ou pela parte de configurações do videogame. A única coisa que o usuário não poderá trazer é o conteúdo que comprou na loja de músicas Zune.
Apesar do processo ser simples, Camargo aconselha aos usuários perder um tempinho e criar um backup das informações. Tem uma razão: alguns itens, como os jogos da Live Arcade, não poderão ser baixados novamente após a migração.
O futuro do Xbox
Camargo não disse o número de brasileiros que acessam a Xbox Live, mas confessou estar confiante que grande parte migrará para a conta brasileira – apesar dela ter pouco conteúdo em relação ao serviço nos Estados Unidos.
“A gente já trabalha para liberar grande parte dos games online ofertada lá fora para o Brasil. Além disso, trabalhamos para oferecer, em breve, pra oferecer filmes. Tudo é questão de tempo.”
O executivo aproveitou também para confessar que a estreia do serviço no Brasil é um passo importante para a consolidação do Xbox no mercado brasileiro. Na opinião dele, isso ajudará a Microsoft em várias frentes: “Vamos ter números e dados importantes para pedir aos governantes que reduzam a carga tributária e o preço dos consoles e jogos.”
Segundo Camargo, a subsidiária brasileira também ganhará mais destaque e poderá lançar os produtos da linha Xbox simultaneamente aos Estados Unidos.