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Guerra ao tráfico no Rio: Bandidos debocham das forças armadas no Alemão e aguardam confronto

G1

Fotógrafos fizeram imagens de bandidos com armas no morro. Nesta sexta (26), criminosos dispararam contra helicóptero da polícia.

Bandidos atiram para o alto, gritam palavrões e chamam policiais para o confronto

Bandidos armados foram flagrados no conjunto de favelas do Alemão, onde a polícia faz operação na manhã desta sexta-feira (26). Traficantes armados no Complexo do Alemão, para onde fugiram bandidos que estavam na Vila Cruzeiro na quinta-feira durante operação da polícia. Nesta sexta-feira (26), houve tiroteio e ataque a helicóptero no Alemão.

População aplaude chegada do Exército à Penha

Moradores da Penha, na Zona Norte do Rio, aplaudiram na tarde desta sexta-feira (26) a chegada de soldados do Exército à região onde acontecem os maiores conflitos no Rio. Pelo menos cinco caminhões e um blindado já chegaram à Vila Cruzeiro, mas a expectativa, segundo o Comando Militar do Leste, é que eles sigam para o Alemão.

Segundo o coronel Zanan, da seção de comunicação, a missão dos soldados é cercar e isolar a área do Alemão para que ela seja ocupada. Serão cerca de 800 soldados em mais de 50 viaturas. Os carros saíram da Brigada Paraquedista, na Vila Militar na Zona Oeste.

Cenário da Vila Cruzeiro é desolador

A reportagem do G1 entrou, no começo da tarde desta sexta-feira (26), na Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A área foi ocupada pelo Bope na quinta-feira, mas o clima ainda é de tensão. Nesta manhã, um corpo e 60 motos queimadas foram encontradas na VIla Cruzeiro. Há muitos objetos queimados pelo local. Sem luz, o comércio está fechado.

Vila Cruzeiro após ocupação das forças militares

As ruas da Vila Cruzeiro estão vazias e, de vez em quando, há crianças correndo entre os destroços, como em uma guerra. Uma moradora que pediu para não ser identificada afirmou que não pretende sair da comunidade. “Estou aqui há 50 anos”, disse.

21 mil policiais participam da ofensiva ao tráfico

A megaoperação da polícia no Rio de Janeiro conta com 21 mil agentes, de acordo com o coronel Lima Castro, relações públicas da Polícia Militar. Em comparação, o coronel informou que o efetivo é quase o dobro do utilizado para pacificar o Timor Leste. “Participei três anos das Nações Unidas e foram necessários 12 mil homens para pacificar o país inteiro”, disse o coronel Lima Castro.

De acordo com o coronel, desde domingo (21) foram registrados 96 veículos incendiados, 44 armas e 8 granadas apreendidas, além de grande quantidade de drogas e material inflamável. Além disso, a PM informou que até o momento foram 192 presos e 25 mortos em confrontos e três policiais feridos levemente.

“Nossa proposta é de paz, mas se chamarem para a guerra, estamos prontos”, afirmou o coronel Lima Castro. “Não queremos ter morador ferido, nem tropa ferida, mas os criminosos terão que sair de lá de alguma forma”, disse o relações públicas da PM, pedindo que os moradores não saiam de casa ou procurem abrigo seguro. “Por favor, não se envolvam. Vamos progredir no terreno”.

A PM lembra ainda que quem não conseguir voltar para casa por causa do confronto deve procurar o 16º BPM (Olaria) que fará o encaminhamento dos moradores para a Vila Olímpica da Penha. “No alojamento terá kit cama, kit alimentação, em um ambiente extremamente seguro e limpo”.

Hospital do tráfico

A polícia teria descoberto um hospital do tráfico dentro da Vila Cruzeiro, um dia depois da ocupação da favela, na Zona Norte do Rio. Policiais Federais auxiliam no patrulhamento no local e no entorno do Conjunto de favelas do Alemão, também na Zona Norte do Rio, na manhã desta sexta-feira (26).

Uma forte fumaça no local levou bombeiros ao interior da comunidade. Autoridades ainda não confirmam onde seria o incêndio. Segundo primeiras informações, uma casa estaria pegando fogo.

Megaoperação

Na quinta, o Bope fez uma megaoperação na Vila Cruzeiro com apoio de blindados da Marinha. Muitos criminosos fugiram do local pela mata para o Alemão, comunidade vizinha.

Desde domingo, o Rio de Janeiro vive uma onda de violência, com arrastões, veículos queimados e ataques a forças de segurança. Segundo o governo do Rio, é uma reação à política das UPPs, quando a polícia ocupa áreas antes dominadas por criminosos. Desde 2008, 13 dessas unidades foram instaladas na cidade. Fontes do governo do Rio confirmaram quinta uma UPP na Vila Cruzeiro.

Mesmo após a megaoperação de quinta, o Rio de Janeiro viveu uma madrugada com mais ataques, foram pelo menos cinco registrados. Em balanço divulgado na noite de quinta (25), a Polícia Militar informou que 72 veículos foram incendiados por criminosos desde o início dos ataques no domingo (21). Entre presos e detidos, há 188 pessoas.

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