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Funcionários da Coelba decidem entrar em greve a partir de segunda

A Tarde
Classe reivindica plano de saúde, plano de carreira, melhoria nos salários, dentre outros

Os funcionários da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira, 20. A categoria se reuniu em assembleia, na sede da empresa, no bairro de Narandiba, onde deliberaram pela paralisação das atividades na capital e no interior do Estado.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Eletricitários da Bahia (Sinergia), José Barreto, a votação na assembleia, que terminou por volta de 12h desta sexta-feira, 17, decidiu por unanimidade iniciar a grave. “Ninguém aceitou a proposta da empresa e, por isso, decidimos paralisar as atividades. Todos os dias, às 16h, iremos avaliar novas propostas, mas seguimos parados por tempo indeterminado”, afirmou.

De acordo com a coordenadora do Sinergia, Cristina Brito, os trabalhadores reivindicam Plano de Saúde, Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), estabilidade pré-aposentadoria e o fortalecimento das Fundações. “Nós estamos insatisfeitos com o resultado das negociações. A Coelba afirma que está avançando nas questões econômicas, mas não é verdade”, reclama.

Ainda segundo a sindicalista, a resistência em atender as reivindicações dos trabalhadores não se justifica, uma vez que todos os indicadores da empresa são positivos. “Para se ter uma ideia, até setembro deste ano, a Coelba já tinha acumulado um lucro líquido de R$ 678,7 milhões, o que representa um crescimento de 22,20% em relação ao resultado do mesmo período do ano passado, quando a Companhia lucrou R$ 555,4 milhões. No terceiro trimestre de 2010, o lucro líquido apurado foi de R$ 269,5 milhões, 30,86% superior ao resultado do mesmo período de 2009”, destaca.

Com a aprovação da greve, os serviços de ligação, reparo, manutenção, além do atendimento ao público nas agências da Coelba, ficam comprometidos, segundo o sindicato. “É preciso deixar claro que os apagões que ocorrem constantemente em todo estado é por conta da falta de manutenção preventiva e investimentos da Coelba, o que, diga-se de passagem, estamos denunciando com freqüência. Assim, Caso tenhamos dificuldade no fornecimento neste fim de ano, a responsabilidade não poderá ser atribuída aos trabalhadores”, finaliza Cristina Brito.

A assessoria de comunicação da Coelba informou que a diretoria da companhia ainda não se pronunciou sobre o movimento dos funcionários.

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