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Professor da Uesb em Jequié diz que sua prisão durante operação foi arbitrária e equivocada

Jequié Reporter
Marcos Ferreira (esq.) apresentou versão sobre a sua prisão na Operação Falcão Negro

O biólogo e professor da Uesb/Jequié, Marcos Felix Ferreira, disse ter sido “arbitrária e equivocada” a sua prisão ocorrida na manhã de sexta-feira (22) no curso da Operação Falcão Negro, que cumpriu mandados de prisões em várias cidades baianas na apuração de crimes ambientais.  Ferreira, que ocupou o cargo de Superintendente de Florestas na Secretaria Estadual do Meio Ambiente, até 5 de fevereiro de 2010,  criticou pontualmente o atual Secretário Eugênio Spengler, que taxou de “extra terrestre que chegou na Bahia de forma inoportuna”, como responsável pela ação, para ele,  “ato  político, com o intuito de encobrir a sua incapacidade para implantar um programa ambiental no Estado”.

O advogado Luciano Sepúlveda, disse que as prisões temporárias foram atos arbitrários de abuso de poder, ressaltando que a Lei 7.960 que trata das prisões temporárias não inclui os crimes ambientais “daí a não existência de justa causa”. A advogada Maria Neide Sampaio, relatou que Marcos Ferreira foi preso na manhã de sexta-feira (22) pela Polícia Civil de Jequié, tendo ressaltado que a equipe comandada pelo diretor regional Joaquim Pereira de Souza, agiu de maneira extremamente correta em cumprimento ao mandado de prisão.

Em Salvador, a situação foi mais complicada, de acordo com a advogada, tendo os acusados permanecido incomunicáveis, sendo conduzidos ao Centro de Operações Especiais-COE, de onde foram liberados por volta das 18h, por força de habeas corpus expedido pelo desembargador  Lourival Trindade, do Tribunal de Justiça da Bahia.

Os advogados afirmaram que estão requerendo acesso aos autos e que, numa etapa posterior irão acionar o Estado pelo constrangimento e os danos pessoais e materiais causados ao seu cliente. Outra crítica feita, foi em relação a  prisão abrupta de um cidadão “sem justificativa jurídica”, para comparecer na presença da delegada de Polícia, Carmem Dolores, que se limitou em fazer seis perguntas do ponto de vista administrativo, dentre elas “se conhecia o processo de montagem de um processo ambiental”, criticou.

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