Terra
A mãe de Lucas Rosseti, 21 anos, sustentou na tarde desta terça-feira, na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Paulista (DHPP), a versão do filho. Emocionada, Andréia Mendonça disse que a morte do analista de sistemas Eugênio Bozola, 52 anos, justifica-se como legítima defesa. “Houve um problema, quando terminar o inquérito eu falo para vocês”, disse aos jornalistas. Lucas é acusado pela polícia de esfaquear e matar Bozola e o modelo Murilo Rezende da Silva, 21 anos, no apartamento em que dividiam na rua Oscar Freire, nos Jardins.
Ele estava foragido e foi capturado na segunda-feira em Sertãozinho, no interior de São Paulo, sendo transferido para a capital nesta terça. Por volta das 17h, Lucas estava sendo interrogado havia duas horas por policiais na sede do DHPP.
Após passar cerca de uma hora no local, Andréia chorou e disse que conversou muito rapidamente com o filho. Ela disse que o jovem dispensou a defesa da equipe do criminalista Ademar Gomes, que havia sido chamado por ela para auxiliar no caso. A mãe foi levada de táxi pelo assistente de Gomes para local desconhecido.