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Eles reivindicam o fim dos atrasos salariais e pagamento de Vale-Transporte.
A situação entre o Hospital Espanhol, localizado próximo ao Porto da Barra e os médicos plantonistas da Emergência não está nada boa. Desde a segunda-feira (4/2), os médicos prometeram uma greve, que teve início realmente na terça (5), com o atendimento suspenso.
Segundo o Sindicado dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (Sindisaúde-BA), o grupo reivindica o fim dos atrasos salariais e pagamento de Vale-Transporte. Jamilton Goes, diretor sindical, comentou que os problemas começaram em novembro. “Os pagamentos começaram a acontecer em datas esporádicas, caindo aos pouco, sem a regularidade do mês a mês”, disse.
O movimento grevista, diz que a direção do hospital não quer atender às reivindicações e que a cada dia a mão de obra será menor. Com essa paralisação, o hospital que é particular, mas recebe pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), passa a operar com 50% ou 30 % da mão de obra de funcionários.
Na outra ponta, a Assessoria de Comunicação do Hospital informa que a diretoria marcou uma reunião para às 10 horas dessa quarta-feira (6), e nenhum dos envolvidos compareceu. “A direção está disposta a negociar, pois não quer que a emergência fique fechada, como está”, disse uma responsável pela assessoria, lembrando que os outros setores do hospital estão funcionando normalmente. “A emergência está fechada, sem previsão de voltar a funcionar. Tudo depende da negociação”, complementou.
Segundo pacientes, os médicos plantonistas se reúnem pela manhã na frente do hospital com um carro de som e protestam para obter melhores condições de trabalho, pois dizem estar em situação precária. E em pleno Carnaval, os que precisam de atendimento de saúde de urgência no hospital, ficam sem e não podem contar com um hospital de referência.