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Macaco bugio morre eletrocutado após tentar fugir de populares, no municipio de Itambé

Espécie encontra-se ameaçada de extinção, principalmente devido à destruição de seu habitat e também pela caça indiscriminada. Art. 29 da Lei 9605/98 prevê pena para esse crime.

fonte_blogdomarcelo| Itambé Agora

No inicio da tarde de quarta-feira (25), um fato chamou a atenção dos moradores do Bairro Felipe Achy em Itambé. Um macaco, da espécie Bugio, pesando aproximadamente 10 kg, foi flagrado por moradores do bairro, passando por cima das residências, na Rua Capitão Veloso.

Crianças e até mesmo adultos perseguiram o animal, até ele se esconder em cima de um prédio de dois andares. De acordo com o proprietário do prédio, ele não permitiu que ninguém adentrasse no local para tentar pegar o macaco. Porém na manhã de ontem (26), por volta das 11h, o macaco novamente foi perseguido e quando tentava retornar ao prédio, ele foi eletrocutado em uma rede elétrica e caiu na rua. Não se sabe se foi o choque ou a queda, que acabou deixando o bicho inconsciente e bastante machucado e possivelmente, sem sinais vitais.

Um proprietário de um comércio, da localidade tirou o animal da aglomeração de populares e levou para dentro do estabelecimento. De acordo com ele o animal estava morto. O comerciante informou que contatou o Ibama de vitória da Conquista, através de telefone e segundo ele, o órgão lhe orientou a procurar um veterinário para avaliar a macaco. Ainda segundo o comerciante, o animal foi examinado por um veterinário, que constatou o óbito e ele foi autorizado pelo Ibama para proceder com o sepultamento do bicho, procedimento realizado, segundo ele, em um sítio.

O profissional que examinou o macaco foi Edmundo Rocha Araújo, Médico Veterinário e Fiscal da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), que recebeu Itambeagora em sua residência. Ele informou que o animal não apresentava batimentos cardíacos, não tinha pulsação e a condição da pupila dos olhos, indicava que ele estava morto. Edmundo esclareceu que ele examinou de forma não oficial e sim, contributiva. “Não trabalho com animais silvestres, a minha esfera é Defesa Sanitária animal” ressaltou Edmundo.

Essa espécie encontra-se ameaçada de extinção, principalmente devido à destruição de seu hábitat e também à caça indiscriminada, onde pessoas ignorantes acabam criando animais em cativeiro, que em muitas vezes resulta na morte do animal, como o que aconteceu com esse macaco. Pode se afirmar com certeza, que este macaco estava vivendo em cativeiro, de forma irregular em alguma residência dentro do bairro. O Art. 29 da Lei 9605/98 (Lei dos Crimes Ambientais) diz que quem mata, persegue, caça, apanha ou utiliza de espécies da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, sem a devida permissão, autorização ou licença da autoridade competente, ou em desacordo com o documento obtido, incorre em crime ambiental, cuja pena pode variar em detenção de seis meses a um ano de cadeia e multa.

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