Bahia já possui cem municípios com conexão à internet via WI-FI público

Estado só perde em número de cidades para São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, conforme estudo feito pelo IBGE.

| Secom . BA.GOV . SDE

A Bahia possui 100 municípios que oferecem conexão à internet via Wi-Fi, serviço que cresceu 83,2% no Brasil entre 2012-2014, segundo o Perfil dos Estados e dos Municípios Brasileiros, feito pelo IBGE e divulgado hoje (26.08).

O número de municípios baianos com WI-FI só é inferior a São Paulo (207), Minas (155) e Rio Grande do Sul (116). No Nordeste, estados como Pernambuco (51) e Ceará (65) estão bem abaixo em número de cidades alcançadas pela internet sem fio. Entre os Estados, o Acre é aquele que possui a menor quantidade de cidades a oferecer Wi-Fi. São apenas duas: Assis Brasil e Sena Madureira. Também de acordo com a pesquisa, a Bahia está entre os Estados brasileiros que oferecem conexão à internet por Wi-Fi público. Catorze administrações estaduais, ou 51,9% do total, disponibilizavam o serviço WI-FI público, entre eles Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Os outros 13, como Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, não ofereciam o serviço até o ano passado.

O Nordeste registrou o maior crescimento entre as regiões do país que oferecem conexão via Wi-Fi de forma gratuita à população. A região saltou de 10,6%, em 2012, para 28,9%, em 2014, segundo os dados revelados pela pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O IBGE também analisou os serviços oferecidos pelos municípios na internet. Em 2014, 1.548 cidades ofereceriam páginas capazes não só de exibir ou enviar informações aos cidadãos mas também de realizar transações.Isso inclui o pagamento de contas e efetuação de matrículas em escolas da rede pública. O número representa 31,3% do total, acima dos 6,8% de 2012.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jorge Hereda, a disponibilidade do serviço Wi-Fi é mais um diferencial que a Bahia oferece na atração de novos investimentos. “O Governo da Bahia está fazendo um grande esforço para tirar o atraso nos investimentos em infraestrutura, como rodovias, ferrovias, portos, além de eletricidade, água e telecomunicações. São condições básicas para que possamos transformar em realidade uma carteira de investimentos privados, que hoje está na faixa dos R$ 70 bilhões, entre cartas de intenção, projetos e empreendimentos em implantação ou ampliação”, diz Hereda.