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Segunda noite do FIB 2015 teve pagode no show do Rappa e sucessos de 1980, com Blitz e Frejat

Festival esquenta a cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano. Atrações levaram o público à loucura ao cantar sucessos das suas carreiras.

festival de inverno bahia 2015| Ascom . FIB 2015

Os sucessos da Blitz, de Frejat e o ritmo frenético do Rappa animaram o público no segundo dia do Festival de Inverno Bahia, que acontece pela 11ª edição em Vitória da Conquista até o domingo (30).

Sucessos da Blitz, de Frejat e o ritmo frenético do Rappa animaram o público no segundo dia do Festival de Inverno Bahia (Foto: Montagem/ Gshow)

A Blitz

Com uma uma mistura de música, performance e irreverência, a banda abriu a noite de shows da festa. Um dos ícones da atitude juvenil dos anos 1980, com seu rock leve e repleto de histórias de amor e aventuras, a banda lançou gírias e estilos, influenciando até mesmo programas de TV de sucesso como a Armação Ilimitada (1985/1988).

O grupo nasceu sob as tendas do Circo Voador, no Rio de Janeiro. Neste sábado (29), o cantor e ator Evandro Mesquita e sua trupe relembraram clássicos como “Weekend” (primeira música da noite), “Você Não Soube me Amar”, e “Betty Frígida”. Durante todo o show, a formação atual da banda (juntos há dez anos) preencheu o imaginário do público com os personagens e as situações engraçadas de suas músicas, numa multi-linguagem misturada a esquetes teatrais e muita diversão no palco.

Quem não se lembra de Arlindo Orlando, o caminhoneiro da pequena e pacata cidade de Miracema do Norte? Em uma hora e vinte minutos de show, o público também pôde acompanhar com a Blitz canções de Bob Marley, Paralamas do Sucesso, Titãs e Raul Seixas. Evandro Mesquita afirmou que “música boa não tem prazo de validade”. Parece que a premissa vale também para a maioria dos integrantes originais da banda, jovens senhores na casa do sessenta demonstrando no palco uma vitalidade criativa de validade estendida.

Frejat no Festival de Inverno 2015 (Foto: Laécio Lacerda)

Frejat

Assim como a Blitz, o cantor é da geração do rock anos 80. Líder do Barão Vermelho, parceiro de Cazuza, contemporâneo do RPM – que faz sua estreia no Festival de Inverno Bahia neste domingo (30) -, o cantor, guitarrista e letrista assumiu os microfones do palco principal na segunda noite da festa referenciando o som baiano de “Divino, Maravilhoso” e “Você Não Entende Nada”, de Caetano Veloso.

Pela  terceira vez no FIB, Frejat trouxe para o público o show “O Amor É Quente”, com músicas dançantes, novas composições intercaladas com clássicos do seu repertório e músicas de outros compositores com os quais o artista sempre se afinou, como Jorge Benjor, Tim Maia, Mutantes e do próprio Caetano. Junto com o público, Frejat refez sua memória musical e momentos divertidos da sua vida de cantor. azendo um tour por versões roqueiras de canções marcantes da MPB, como “Dinheiro” e “A Minha Menina”, Frejat expandiu o conceito do seu último trabalho “A Tal da Felicidade”, apresentado na sétima edição do Festival. Seu novo trabalho o estreou no Palco Mundo do Rock In Rio de 2013 e, desde então, ganhou o país. No Festival de Inverno Bahia, as canções do roqueiro e suas novas interpretações deram lugar aos acordes dissonantes, sem perder a ternura.

Como não poderia deixar de ser, sobraram músicas do Barão Vermelho, com ou sem a fase Cazuza, mostrando a longevidade de trabalhos que ainda hoje embalam ou balançam as histórias de muita gente.  Para o casal Gilvan e Manuelle, a música “Por Você” representa o principal, “o desejo necessário para todo casal”. A noite de encontros ainda contou com a parceria entre Frejat e Rafael, filho do cantor, estendendo para outras gerações, mais do que canções, o talento partilhado pelo amor à música. Ao final do show, uma seleção de clássicos do Barão Vermelho fechou a segunda apresentação da noite do Festival de Inverno Bahia.

O Rappa (Foto: Laécio Lacerda)

O Rappa

A banda foi a última atração do segundo dia de festa. Com o ritmo eletrizante, O Rappa esquentou o Parque de Exposições de Vitória da Conquista, onde acontece o festival. A banda é conhecida pelas letras fortes, de cunho social, cercadas de poesia e imagens representativas do cenário urbano brasileiro. Legítima herdeira da pegada rock da música nacional, seus ritmos incorporam o samba, rap, o reggae e a MPB. Alguns de seus refrões, cantados à capela pela plateia, como “Valeu a pena, valeu a pena”, foram só alguns dos lindos momentos da interação entre a banda e o público do último show da segunda noite do FIB 2015.

Na batida pesada e grave d’O Rappa não faltaram sucessos como “Pescador de Ilusões”, “A Feira” e “Me Deixa”, ritmando a pista, os camarotes e mesmo quem estivesse mais afastado do palco principal. Contagiada do início ao fim, a onda humana de mãos balançando para a cima,  mais uma vez foi a marca da banda no FIB. Na apresentação, o cantor ainda fez homenagens. “Paulinho Camafeu, tem todo meu respeito”, se retratando do cantor e compositor baiano. Após o comentário, Falcão cantou “Que Bloco é Esse?”. Luiz Gonzaga também foi reverenciado durante a apresentação. O vocalista citou ainda Igor Kannário, e colocou uma música do cantor de pagode baiano durante o show.

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