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Crise financeira faz cachês dos maiores cantores despencarem. Axé foi o mais afetado

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Ivete Sangalo teve que reduzir mais uma vez seu cachê, agora na casa dos R$300 mil. Músicos, bailarinos e parte das equipes técnicas estão sendo demitidos das bandas para conter despesas.

fonte_odia| O Dia . Léo Dias

Fim do ano é hora de fazer um balanço financeiro dos 12 meses que se passaram. E a música brasileira sofreu diretamente os efeitos da crise econômica que assola o país.

Cachê de Ivete despencou de R$500 mil para R$ 300 mil em menos de 6 meses
Apesar de ainda ser o maior cachê do país, Safadão não consegue mais fechar shows a R$700 mil como era amplamente divulgado até final outubro

Em média, segundo empresários ouvidos pela coluna, a queda foi de cerca de 30% do valor dos preços cobrados há um ano. Alguns ritmos musicais sofreram mais o efeito da crise do que outros.

O axé music foi, disparado, o ritmo musical mais afetado. Ivete Sangalo é a única que ainda consegue se sobressair em meio à crise na Bahia. E o sertanejo continua tendo os cachês mais altos do mercado e levando mais público aos shows. Eles dominam as rádios e os empresários do meio sertanejo são muito unidos, o que mantém intacta a força da música do interior do país. Inevitavelmente, quem sofreu diretamente com a queda dos cachês foram os músicos e bailarinos. Todos (todos mesmo) os cantores cortaram, nos últimos meses, alguns componentes de suas bandas, até mesmo para diminuir os custos de transporte e hospedagem.

Como ninguém está podendo arriscar perder (mais) dinheiro, os artistas com cachês muito altos, como Jorge e Mateus, Henrique e Juliano e Wesley Safadão, pedem aos contratantes garantias de bilheteria ou participação nela. Safadão, aliás, é o único na contramão. O cachê dele subiu do ano passado para cá. Luan Santana, por sua vez, manteve o mesmo valor. “A gente deve baixar o preço em 2016 por conta da crise. Estamos estudando essa possibilidade”, disse o empresário do cantor, Sérgio Bianchini.

No mercado, com a crise, há uma nova prática conhecida como GM (garantia mínima), onde os artistas fazem negócio junto com o produtor do evento ou a casa de shows. Isso porque nenhum contratante mais consegue pagar altos cachês. Por exemplo: um artista que cobra R$ 100 mil pede R$ 50 mil de garantia mínima, além de uma porcentagem na bilheteria. Tudo varia de acordo com a praça e com a força do artista em determinada região. Vejam os valores comparando novembro de 2014 e de 2015, no eixo Rio-São Paulo. Vale frisar que este valor é variável dependendo da região do país.

WESLEY SAFADÃO
350 mil (2014) 500 mil (2015)

JORGE E MATEUS
500 mil (2014) 400 mil (2015)

LUAN SANTANA
300 mil (2014) 300 mil (2015)

IVETE SANGALO
400 mil (2014) 300 mil (2015)

CLAUDIA LEITTE
280 mil (2014) 150 mil (2015)

THIAGUINHO
150 mil (2014) 80 mil (2015)

ANITTA
100 mil (2014) 70 mil (2015)

LUDMILLA
80 mil (2014) 50 mil (2015)

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