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Bahia: Evangélicas são as que mais sofrem violência doméstica, alerta o Loreta Valadares

Centro de Referência de Atenção à Mulher Loreta Valadares, em Salvador, revelou que as crentes também são as que menos procuram as delegacias para prestarem queixa. A “fé e a oração” podem resolver a situação, conforme elas acreditam.

Se os membros da Igreja Assembleia de Deus em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), fossem descrever a aposentada Vanúcia dos Santos, 48 anos (foto acima), é provável que, entre as palavras, estivesse a expressão ‘mulher de oração’. Evangélica há quase nove anos, as preces eram tão presentes em sua vida que, no dia 23 de junho, chegou a pedir à nora que fizesse uma ‘campanha de oração’ pelo companheiro, de quem tinha se separado há poucas semanas.

Vanúcia acreditava que o marido, o marceneiro José Cosme Alves de Brito, 51, estava ‘doente espiritualmente’. A bebedeira, as traições e o comportamento violento não passavam de uma fase daquele homem que, até então, aparentava compartilhar da mesma fé que ela. Mas a campanha nunca teve a chance de ser iniciada. No dia seguinte, 24 de junho, a aposentada foi vítima de um feminicídio: foi morta a facadas por José Cosme, segundo parentes e vizinhos. Como ela, outras mulheres evangélicas têm sofrido caladas.

As evangélicas são as que mais buscaram ajuda no Centro de Referência de Atenção à Mulher Loreta Valadares, este ano, mas também são as que menos vão às delegacias registrar denúncia. A própria Vanúcia nunca tinha buscado a polícia. Sequer dava mostras do que acontecia na intimidade do casal – a família só conheceu mais dos problemas nos dias seguintes à tragédia.

Diante de toda sua fé, Vanúcia acreditava que seu casamento voltaria às boas. José Cosme voltaria a ser amoroso e atencioso. “Ela acreditava que, se foi Deus que deu o casamento, ele (Deus) também restauraria aquela união”, conta a nora da aposentada, sem se identificar. “Mulheres evangélicas são valorosas. Mantêm a fé com Deus, creem na libertação. Então, eu creio que o próprio Deus se encarrega de cobrar essas coisas que fazem mal a elas”, completa a nora (veja o depoimento completo ao lado). José Cosme foi espancado pela população, após cometer o crime. Desde o dia 24 de junho, ele está internado no Hospital Geral do Estado (HGE) e não foi ouvido pela polícia, mas o pedido de prisão preventiva já foi concedido pela Justiça.

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