O crime foi cometido por volta dnesta quarta-feira (19), na casa da avó da adolescente. A mãe da menina disse que estava em casa quando a agressora pulou o muro com uma faca.
“Cadeia é longa, mas não é perpetua”, disse Caroline Solano da Silva, 22 anos, ao policial militar que perguntou se ela não teria medo de ser condenada por tentativa de homicídio, por esfaquear a namorada, J.N.C, 13, no bairro do Cristo Redentor, em Camaçari. O crime foi cometido por volta das 14h desta quarta-feira, 19, na casa da avó da adolescente. A mãe da menina, Edla Rocha Nepomuceno, disse que estava em casa quando Carolina pulou o muro com uma faca. “Estávamos conversando, quando ela pulou o muro com uma faca e começou a discutir e a xingar minha filha. Eu entrei na frente para defendê-la e ela puxou a faca e começou a desferir golpes que pegaram no braço, nas costas e na coxa”, narrou. Caroline alegou que no dia anterior a garota tinha ido a sua casa com uma faca, justificando que se “ela não fosse dela não seria de mais ninguém”.
Ela disse que deu as facadas por causa de um celular que a vítima quebrou. “De manhã, nós discutimos e ela quebrou meu celular. De tarde eu fui na casa dela para matar ela e a mãe. Eu sabia que ia pegar cadeia. Meu ódio é estar preso (sic) sem ter matado as duas”, bradou. Edla afirmou que as brigas eram frequentes: “Elas começaram o namoro há 5 meses. Quando vi minha filha chegando em casa ferida após as brigas eu mandei ela terminar. Mas a menina é teimosa”, lamentou.
O crime foi registrado na Delegacia da Mulher de Camaçari. A mãe da garota disse que a delegada Florisbela Rocha afirmou que Caroline foi presa em flagrante e que responderá pelos crimes de invasão de domicílio, tentativas de homicídio e estupro de vulnerável. Na delegacia, Caroline afirmou já ter cometido um homicídio, em 2013. “Eu era ‘de menor’ e matei um cara com uma faca porque ele me bateu”, disse. A adolescente teve alta do Hospital Geral de Camaçari no início da noite desta quarta e deverá ir à delegacia nesta quinta, 20, para prestar depoimento e fazer exame de corpo de delito. // A Tarde.