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Confusão: Travesti histérica é detida após quebrar carro de “cliente caloteiro”. VÍDEO

Transexual confronta policiais e é detida com ‘mata-leão’. Seis militares agiram em conjunto para imobilizar a suspeita. Ela foi autuada por dano ao patrimônio e injúria racial.

Uma travesti suspeita de usar uma barra de ferro para quebrar carros estacionados em um shopping do Distrito Federal foi detida nesta terça-feira (14) após confusão envolvendo policiais militares no Riacho Fundo I. Segundo a Polícia Civil, a suspeita estava “aparentemente sob efeito de substâncias entorpecentes”. Testemunhas disseram que a transexual desceu do carro e começou a danificar o veículo, xingando o motorista e exigindo o “pagamento pelo programa”. Quando foi abordada pelos policiais, ela alegou estar “fugindo de agressões” de um motorista que estava no local e a ameaçava com uma pedra. Policiais disseram que “se aproximaram para oferecer ajuda”, mas foram confrontados pela travesti. Vídeo mostra suspeita danificando o carro do “cliente”, antes da PM chegar:

De acordo com a corporação, a travesti identificada como Bruna resistiu à abordagem e agrediu PMs e agentes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). “O agressor [sic] precisou ter as pernas imobilizadas pelos bombeiros militares para que entrasse no cubículo da viatura”, informou a Polícia Militar. Ela foi levada à 27ª Delegacia de Polícia, onde permanecia detida até as 17h30 desta terça (14). O G1 questionou, mas a nota enviada pela PM não diz se a força empregada pelos militares foi proporcional, ou se haverá apuração de algum excesso. Vídeo mostra PM tentando imobilizar a travesti histérica:

Outra gravação

Em um vídeo gravado por testemunhas, é possível ver que, ao todo, seis policiais agem simultaneamente para imobilizar a travesti, que já está algemada. Os PMs usam spray de pimenta no rosto dela e a imobilizam com uma golpe “mata-leão”. O motivo da confusão não foi esclarecido. Em nota, a PM disse, ainda, que na delegacia a travesti cuspiu no delegado e chamou sargentos de “macacos”. O delegado responsável pelo caso, Sérgio Bautzer, disse ao G1 que ela “tentou cuspir”, mas não chegou a atingí-lo. A travesti foi autuada e deve responder por dano ao patrimônio público e privado, injúria racial e desacato. Assista:

90 dias com a “tornozeleira”

A travesti de 25 anos presa em flagrante nesta terça-feira (14) após uma confusão com policiais, no Distrito Federal, terá de passar 90 dias com monitoramento por tornozeleira eletrônica. A decisão foi tomada na audiência de custódia, nesta quarta (15), que também arbitrou fiança de R$ 1 mil para que ela responda em liberdade. Até as 14h, a travesti identificada como Bruna ainda não tinha depositado o valor. O caso foi analisado pela juíza Verônica Capocio e, apesar dessa decisão válida por 90 dias, Bruna ainda responderá na Justiça pelos crimes de dano ao patrimônio público e privado, injúria racial e desacato.

De acordo com a magistrada, o uso da tornozeleira é uma medida “adequada e suficiente” para garantir a ordem pública. Segundo ela, isso permite vigiar os movimentos da travesti e diminui o risco de novos crimes, ao mesmo tempo em que atinge “de modo menos gravoso a liberdade” dela em comparação com a prisão preventiva – por tempo indeterminado. “Os fatos praticados, embora graves, podem ser averiguados com a acusada em liberdade, haja vista que o delito de dano não foi praticado contra a pessoa, mas contra o patrimônio e os demais delitos também não geram gravidade tamanha a ensejar o decreto de prisão preventiva da acusada.”

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