Há suspeita de que a criança, que tem dois meses, tenha sido levada pelos autores do crime. A polícia também já abriu inquérito e está apurando o caso.
A família da mulher assassinada na casa em que morava no bairro Arnaldão, em Eunápolis, segue em busca de informações sobre o filho dela, que permanece desaparecido. Há suspeita de que a criança, que tem dois meses, tenha sido levada pelos autores do crime. A polícia também já abriu inquérito e está apurando o caso. Segundo familiares, Silvia Letícia Araújo Queiroz, de 26 anos, foi enterrada no cemitério de Pindorama, município de Porto Seguro, na tarde de domingo (05).
O corpo dela, que já estava em estado de decomposição e apresentava perfuração no pescoço, foi encontrado pela polícia na noite anterior, após vizinhos sentirem um forte odor vindo da residência. O filho não estava no imóvel. Letícia, conforme a informação, morava apenas com o menino.
O bebê é fruto de um relacionamento que ela tinha com um homem que cumpre pena de 10 anos por tráfico de drogas no presídio. “Ela o visitava frequentemente na prisão”, disse Carlos Ribeiro Araújo, irmão de Letícia. Ainda de acordo com a família, Letícia e a criança viviam apenas com o dinheiro do benefício recebido pelo outro filho dela, de oito anos. O menino tem autismo e mora com a avó materna. Qualquer informação que possa ajudar a família a localizar a criança pode ser comunicada à polícia, pelo telefone 190. // Radar 64.