Violência: Mulher de 35 anos é estrangulada até a morte na Bahia por homem que teria conhecido em aplicativo

Após ser atacada com golpes de faca e estrangulada, Talita chegou a ser socorrida por vizinhos e encaminhada à Policlínica do Conjunto Feira X, mas não resistiu aos ferimentos.

Uma tragédia chocou moradores do Conjunto Feira X neste sábado (13), quando Talita Lobo Santana, de 35 anos, foi morta dentro da própria residência após ser brutalmente agredida. O crime, ocorrido na Rua B, envolveu não apenas o feminicídio da vítima, mas também a tentativa de asfixia contra uma criança que estava no imóvel — sobrinha de Talita. Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, o suspeito invadiu a casa, cometeu o assassinato e fugiu levando objetos como um botijão de gás, uma televisão e celulares, caracterizando o caso como latrocínio.

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Após ser atacada com golpes de faca e estrangulada, Talita chegou a ser socorrida por vizinhos e encaminhada à Policlínica do Conjunto Feira X, mas não resistiu aos ferimentos. Ainda sem identificação oficial do autor, as investigações estão sob responsabilidade da Polícia Civil (PC), que já coleta depoimentos e imagens de câmeras de segurança da região para rastrear o criminoso.

O caso ganhou contornos ainda mais graves com o relato de testemunhas e familiares. A irmã de Talita confirmou ao Blog do Marcelo que a sobrinha da vítima, uma criança de pouca idade, presenciou toda a cena. O suspeito teria tentado silenciar a menina estrangulando-a, deixando-a desacordada por alguns minutos. Por sorte, ela recuperou a consciência pouco depois e conseguiu pedir ajuda aos vizinhos, que acionaram o socorro imediatamente.

De acordo com a PC, há indícios de que o suspeito não era um desconhecido para Talita. Os dois teriam se conhecido por meio de um aplicativo de relacionamento, e ele já havia estado na casa dela em outras ocasiões — inclusive foi visto por vizinhos entrando no imóvel horas antes do crime. Há suspeitas de que ele tenha pernoitado na residência na noite anterior ao homicídio. Talita foi velada na tarde de sábado e sepultada neste domingo (14) no Cemitério Piedade, cercada por familiares e amigos que lamentam a perda repentina. O clima de revolta toma conta da comunidade, que cobra justiça e maior proteção para mulheres em situação de vulnerabilidade. A Polícia Civil reforça que o caso está em fase de investigação e que todas as linhas possíveis estão sendo seguidas para localizar e prender o responsável. Até o fechamento desta edição, ninguém havia sido preso.