Walace estava dentro de um veículo Volkswagen Gol, estacionado próximo ao prédio do SESI, quando foi surpreendido por dois homens que chegaram em um carro e começaram a atirar.

Um homem identificado como Walace morreu após ser alvejado por diversos tiros na manhã desta quinta-feira (31), por volta das 11h, na Rua Gonçalo Alves, no bairro Jardim Cruzeiro, em Feira de Santana, no interior da Bahia. A ação criminosa ocorreu em via movimentada e causou pânico entre moradores e comerciantes da região.

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Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, Walace estava dentro de um veículo Volkswagen Gol, estacionado próximo ao prédio do SESI, quando foi surpreendido por dois homens que chegaram em um carro branco, modelo HB20. Os suspeitos desceram rapidamente, se aproximaram da vítima e efetuaram ao menos cinco disparos à queima-roupa. Testemunhas relataram que os tiros foram rápidos e precisos, caracterizando, segundo a polícia, um possível crime de execução.

A vítima foi atingida no tórax, braço esquerdo, glúteo e perna esquerda. Apesar do estado grave, familiares que estavam no local prestaram os primeiros socorros e o conduziram de carro até a Policlínica do bairro Rua Nova. Contudo, Walace não resistiu aos ferimentos e foi declarado morto pouco tempo depois de dar entrada na unidade médica.

Após os disparos, os suspeitos fugiram em alta velocidade tomando rumo incerto, mas, segundo testemunhas, seguiram em direção à Avenida do Canal. Até a publicação desta matéria, nenhum suspeito havia sido preso. A Polícia Civil foi acionada e, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), iniciou os procedimentos de investigação. Equipes técnicas realizaram o levantamento cadavérico no local e o corpo foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) para exames de necropsia. Os agentes já coletaram imagens de câmeras de segurança da região e estão ouvindo testemunhas com o objetivo de identificar os autores do crime. A motivação do assassinato ainda é desconhecida, mas fontes policiais acreditam que possa estar ligada a conflitos envolvendo grupos criminosos na região. O caso segue em investigação, e a DHPP alerta que qualquer informação pode ser repassada de forma anônima à polícia.