Coxa vai cobrar R$ 20 mi de organizada por prejuízos após quebra-quebra

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Presidente do Coxa, Jair Cirino, não descarta ir à Justiça Co mum para tentar reverter punição imposta pelo STJD ao clube na última quinta-feira

O próximo passo do Coritiba, após saber que ficará dez jogos longe de seu estádio na Série B do Campeonato Brasileiro, será cobrar aqueles a quem considera como culpados pelos prejuízos causados pelo quebra-quebra no Couto Pereira. No caso, o clube responsabiliza a principal torcida organizada do time, a Império Alviverde. E a conta será bem salgada: R$ 20 milhões.

De acordo com o vice-presidente do Coxa, Vilson Ri beiro, o clube deverá cobrar na Justiça esse valor. Além dos prejuízos materiais após a confusão, o Coritiba contabiliza também as perdas provocadas pelas 15 partidas, no total, que jogará longe de seu estádio. O tumulto aconteceu em 6 de dezembro do ano passado, quando o time empatou com o Fluminense e foi rebaixado no Brasileirão.

- A torcida organizada é uma empresa jurídica. E o Coritiba, a partir de agora, tem todos os prejuízos e vai calcular isso. São todos os dez mandos, além dos cinco já perdidos, ou seja, 15. Vamos entrar com uma ação cível contra a empresa jurídica e seus dirigentes. Pelos meus cálculos, passam de 20 milhões (o prejuízo do Coritiba) - afirmou.

Outro assunto levantado assim que o julgamento acabou foi a possibilidade de o clube, após receber a notificação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em Curitiba, confirmando a punição, recorrer à Justiça Co mum. Em princípio, a ideia não de verá ir adiante, mas também não foi deixada de lado.

- Eu não tenho por hábito emitir juízos ao calor de uma emoção. Já disse que vamos conversar com os advogados. O Coritiba não é um timinho qualquer e nós temos de fazer com que a razão, e não a emoção, presidam as nossas decisões. Va mos ver o que faremos mais à frente - afirmou o presidente do clube, Jairo Cirino.

O dirigente, aliás, foi quem mais pareceu decepcionado com a decisão do STJD. Jair Cirino chegou já com o julgamento em andamento e sentou na primeira fila. Manteve-se imóvel, mas, no fim, mostrou a insatisfação.

- Acredito que quando se pode individualizar os culpados, deve-se fazê-lo para o bem da coletividade. Claro que se considerar a pretensão da Procuradoria, de aplicar 30 jogos, foi satisfatória (a pena). Mas estou satisfeito? Por óbvio que não. A justiça seria o acolhimento da absolvição do Coritiba - disse o presidente do clube.

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