O Ministério dos Esportes teme que haja desrespeito aos prazos de construção e reforma de estádios e em outros projetos relacionados à Copa do Mundo de 2014. "O atraso no cronograma de uma obra pode ser desastroso para a Copa", alertou o assessor especial de futebol do ministério, Alcino Rocha.
Rocha participa, nesta quarta-feira, 10, de um debate que acontece no Othon, em Ondina, sobre a Copa do Mundo. A reformulação da Fonte Nova é um dos projetos atrasados para a competição. A previsão é que as obras comecem em setembro, sendo que o Comitê Organizador Local (COL) determinou que o início do serviço fosse em 3 de maio.
Com essa mudança de datas, o consórcio OAS/Odebrecht terá o prazo de 28 meses para terminar o empreendimento, que deve ficar pronto até 31 de dezembro de 2012, por conta da Copa das Confederações.
O atraso é em decorrência da demora na expedição das licenças dos governos estadual, municipal e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o que impossibilita o início das obras.
Transporte – Enquanto o governo federal teme o descumprimento dos prazos, o poder público municipal e estadual precisa se preocupar com a mobilidade urbana. O secretário estadual Extraordinário para Assuntos da Copa do Mundo FIFA (Secopa), Ney Campello, disse que o governo promove ações para viabilizar o transporte entre o aeroporto e centro da cidade.
O coordenador-executivo da Copa da Prefeitura de Salvador, Leonel Leal, disse que o foco do município é com o transporte urbano, lembrando que o metrô está 98% construído. Ele também informou que "outros projetos (de mobilidade) serão apresentados em breve".
Campello falou sobre a preocupação com a capacitação de mão de obra. "O brasileiro é o povo mais hospitaleiro do mundo, mas não basta ser hospitaleiro, tem de ser eficiente", disse, em referência à preparação dos profissionais envolvidos no atendimento dos turistas.
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