"Imparável": Arrombador Juninho "Cara de Véia" furta bike de R$ 4 mil em Conquista, dias após ser preso e solto

O homem havia sido preso em flagrante pela Polícia Civil na quinta (31), após uma sequência de arrombamentos no Centro da cidade. No entanto, foi liberado em audiência de custódia.

Menos de 24 horas após ser libertado pela Justiça, o criminoso conhecido como “Lobisomem”, um dos nomes mais recorrentes nas ocorrências de furtos e arrombamentos na região, voltou a agir com a mesma ousadia que o tornou notório. Dessa vez, o alvo foi uma obra em construção nas imediações da TV Sudoeste, onde ele furtou uma bicicleta de alto valor – cujo quadro é avaliado em cerca de R$ 4 mil – além de ferramentas essenciais para a atividade dos trabalhadores do local.

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O retorno imediato do suspeito às ruas e, consequentemente, ao crime, reacende o debate sobre a eficácia do sistema de justiça criminal e a sensação de impunidade que cresce entre a população. O homem havia sido preso em flagrante pela Polícia Civil na quinta-feira (31), após uma sequência de arrombamentos no Centro da cidade. No entanto, durante audiência de custódia na sexta-feira, foi liberado.

Agora, no sábado, já estava novamente cometendo delitos. O caso, segundo apurado pelo Blog do Marcelo, evidencia um ciclo vicioso: prisão, liberação rápida e reincidência quase imediata. A vítima da construção, um pedreiro que prefere não se identificar, relatou o prejuízo como "devastador". "Era tudo que eu tinha pra trabalhar. A bicicleta era minha, mas as ferramentas eram do grupo. Agora estamos parados", lamentou.

Arrombamentos no centro de Conquista

Dias antes, a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) confirmou a prisão em flagrante de Juninho, também responsável por uma série de arrombamentos a lojas no Centro de Vitória da Conquista. As câmeras de segurança dos comércios flagraram o momento em que ele forçava portas durante a madrugada, aproveitando o período de menor movimentação.

Segundo a DRFR, o suspeito tem histórico extenso em crimes contra o patrimônio e é usuário de drogas, o que, segundo os investigadores, motiva boa parte de seus delitos. Apesar da atuação célere da polícia, a recorrência de casos como o do “Lobisomem” coloca em xeque a efetividade das ações de repressão quando não acompanhadas de decisões judiciais mais firmes. A população cobra medidas mais duras e um sistema que não permita que criminosos com trajetória delitiva tão acentuada voltem às ruas com tanta rapidez. Enquanto isso, a DRFR afirma que segue em operação contínua para coibir furtos e roubos, mas admite que a reincidência dificulta o combate ao crime. O caso do “Lobisomem” tornou-se símbolo do desgaste entre a atuação policial e a resposta do Poder Judiciário – e, para muitos, um alerta sobre a urgência de uma reforma no sistema de segurança pública.

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