A Justiça decretou a prisão temporária do tenente PM Arlande Ribeiro de Almeida e dos soldados Anderson Maciel Silva, Ronildo Vieira da Silva, Emerson Caires Novaes, Adailson Machado de Castro, Marcelo Carvalho Santos, Evandro Andrade Costa, Cristiano Meira Santos, Dilsolon Meira Santos, Handerson Menezes Santos. Os policiais são lotados no 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Vitória da Conquista) e na Companhia de Ações Especiais do Sudoeste e Gerais (Caesg/PM).
Depois de cerca de três meses de investigação dos promotores de justiça, que formaram uma força-tarefa criada pelo MP, os policiais militares acusados dos crimes deverão ser presos. Os assassinatos atribuídos aos PMs ocorreram entre os dias 28 e 29 de janeiro, em sequência à morte do soldado Marcelo Márcio. O policial foi assassinado no bairro do Alto de Conquista, na periferia da cidade, por onde passava na garupa da motocicleta de um colega policial militar. Os dois estavam à paisana e alegaram que estavam indo para a casa de um colega de farda, quando foram atacados por um bando de traficantes.
O policial que dirigia a moto conseguiu escapar e acionar colegas que estavam de plantão. Logo em seguida, guarnições da PM, policiais civis e equipes da Polícia Rodoviária Federal realizaram uma operação no bairro para tentar localizar os autores do assassinato. De acordo com denúncia do MP, entre a noite e a madrugada do dia seguinte, policiais militares invadiram casas sem mandado judicial, agrediram pessoas, sequestraram e executaram sumariamente suspeitos, dentro das residências e em vias públicas.
Entre os dez policiais que tiveram prisão temporária decretada, cinco foram reconhecidos por testemunhas. Um deles, além de ser identificado, utilizou armas do 9º BPM na noite dos crimes, sem a autorização do comando.
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