Mancha chego a uma ilha perto do delta do rio Mississipi, segundo a Guarda Costeira dos Estados Unidos
Parte do óleo derramado no vazamento causado pela explosão de uma plataforma de petróleo no Golfo do México chegou à costa do Estado da Louisiana na noite desta quinta-feira. Atingiu uma ilha perto do delta do rio Mississipi, segundo a Guarda Costeira dos Estados Unidos.
O vazamento de petróleo no Golfo do México causado pelo afundamento de uma plataforma operada pela empresa BP no dia 22 é cinco vezes maior que o estimado inicialmente e foi considerado ontem pelo governo dos Estados Unidos como uma catástrofe nacional. O presidente Barack Obama ordenou o uso de "todos os recursos disponíveis" para combater o desastre. Cerca de 5 mil barris de petróleo vazam por dia.
Há temor de que praias e refúgios de vida selvagem sejam danificados em 4 Estados. Autoridades evitam fazer comparações com o maior vazamento da história dos Estados Unidos, ocorrido em 1989, do navio Exxon Valdez, no Alasca.
Calcula-se que, se não puder ser contido, quase 100 mil barris de petróleo - pouco mais de 15 milhões de litros - serão despejados no golfo antes que equipes consigam aliviar a pressão que impulsiona o vazamento. Apesar da gravidade do desastre, autoridades evitam fazer comparações com o maior vazamento da história dos Estados Unidos, ocorrido em 1989, do navio Exxon Valdez no Alasca.
Napolitano, o secretário do Interior, Ken Salazar, e a administradora da Agência de Proteção Ambiental (EPA, em inglês), Lisa Jackson, acompanharão os trabalhos na região do golfo. Também foi anunciado que será aberto um centro de comando federal na cidade de Mobile, no Alabama, para monitorar as ações de combate ao vazamento em conjunto com outra unidade em funcionamento em Robert, Louisiana. "Estamos sendo muito agressivos e preparados para o pior", afirmou uma fonte da Guarda Costeira. Na Louisiana, o governador Bobby Jindal declarou estado de emergência.
A crise começou no dia 20, quando a plataforma Deepwater Horizon explodiu, matando pelo menos 11 pessoas de uma equipe de 126. Dois dias depois, a plataforma afundou e o petróleo começou a vazar. As causas da explosão e dos vazamentos ainda estão sendo investigadas.
Combate
A Guarda Costeira também afirma que não há sinais de aves marinhas ou outros exemplares de vida selvagem afetados. A EPA, que deve assumir as operações de limpeza assim que a mancha atingir a costa, diz que se prepara para monitorar a qualidade do ar e da água na região.
Segundo senadores, o tema de exploração de petróleo no mar deve entrar no debate da legislação climática do país.
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