Número de mortos chega a 195 no Rio de Janeiro, diz Corpo de Bombeiros

fonte_terrado Terra

O Corpo de Bombeiros registrou, até as 15h26 desta sexta-feira, 195 mortes causadas pelas chuvas e deslizamentos que atingem o Estado do Rio de Janeiro desde segunda-feira. Outras 161 pessoas ficaram feridas por causa das tempestades, elevando as vítimas para 356. As últimas atualização dos bombeiros foram duas mortes na capital do Estado.

Apenas em Niterói, foram encontrados 115 mortos. Na noite de quarta-feira, um deslizamento no morro do Bumba, em Viçoso Jardim, zona norte de Niterói, deixou pelo menos 25 vítimas fatais e dezenas de residências destruídas. As equipes de resgate retiraram com vida do local 21 pessoas.

Cinquenta PMs fazem o isolamento do local, enquanto 90 Bombeiros trabalham nos resgates junto com 18 homens da Força Nacional. Vinte e quatro operam as máquinas: oito escavadeiras de grande porte e quatro retroescavadeiras.

Entre as vítimas fatais estão uma criança, cuja idade não foi identificada, e uma mulher. Outros três corpos, de três mulheres, foram encontrados nos escombros. Um deles foi identificado como sendo de Nádia Carvalho, 37 anos.

O deslizamento ocorreu aproximadamente às 19h30, soterrando cerca de 50 casas. As equipes do Corpo de Bombeiros chegaram ao local às 20h50. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio, coronel Paulo Machado, disse que encontrar sobreviventes em casos como esse é mais difícil que no terremoto no Haiti, onde foram encontradas pessoas vivas após 15 dias de buscas.

"Ao contrário de desastres como do Haiti, onde pessoas foram encontradas após 15 dias, em um deslizamento como este é muito difícil encontrar sobreviventes. O trabalho que estamos realizando aqui é tão intenso quanto o que realizamos em Angra. Ainda há esperanças. Enquanto houver, vamos continuar trabalhando", disse o coronel.

O secretário estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, afirmou que, em casos de deslizamentos de terra, é mais difícil a formação de bolsões de ar que permitam a respiração dos soterrados por mais tempo. Assim, a tarefa de encontrar sobreviventes fica mais difícil.

Mortes por cidade

De acordo com os Bombeiros, o maior número de vítimas fatais está em Niterói (115). A cidade do Rio de Janeiro teve 60 óbitos por causa das chuvas, seguida de São Gonçalo (16). As cidades de Nilópolis, Paracambi, Petrópolis e Magé tiveram uma morte cada. A corporação afirma que não tem um balanço de desabrigados e desalojados, já que as prefeituras dos municípios atingidos ainda não informaram esses dados.

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