As armas serão usadas como provas do envolvimento dos indivíduos em atividades criminosas e do potencial ataque entre facções.

Uma operação policial deflagrada na madrugada deste sábado (9) evitou um confronto de grandes proporções entre facções rivais em Itapetinga, no sudoeste baiano. Batizada de Operação Dominus, a ação foi desencadeada após uma denúncia anônima que indicava a iminência de um ataque entre grupos criminosos na região. Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, as informações levaram as forças de segurança a montar um esquema tático para interceptar os suspeitos antes que o plano fosse executado.

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A operação contou com o apoio de unidades altamente especializadas, incluindo a 8ª Companhia Independente da Polícia Militar (8ª CIPM), o Tático Ostensivo Rondas Especiais (TOR), o Comando de Policiamento de Rondas Táticas de Itabuna (CIPRv-Itabuna), a Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas do Sul (RONDESP-Sul) e o Comando de Policiamento de Emprego de Forças Especiais (CIPE-Cacaueira). Por volta da meia-noite, os agentes cercaram duas residências ligadas aos suspeitos Neto Fernandes e Cassiano Gonçalves.

Ao perceberem a aproximação das viaturas, os criminosos reagiram com intensa troca de tiros. Os policiais, em situação de legítima defesa, mantiveram a contenção e responderam aos disparos. No confronto, dois homens foram atingidos e imediatamente socorridos para o Hospital Cristo Redentor (HCR). Apesar dos esforços da equipe médica, ambos não resistiram aos ferimentos e foram a óbito.

Com os suspeitos foram apreendidas duas pistolas e um revólver, armas que já estão sob custódia da Polícia Civil para exames periciais e posterior inclusão no inquérito policial. As armas serão usadas como provas do envolvimento dos indivíduos em atividades criminosas e do potencial ataque entre facções.

Autoridades de segurança pública destacaram a eficácia da operação, ressaltando que a rápida resposta das equipes evitou uma escalada de violência que poderia ter atingido moradores de bairros próximos. “A ação foi preventiva e salvou vidas. Evitamos um massacre”, afirmou um comandante da 8ª CIPM, sob condição de anonimato. A colaboração da população por meio de denúncias anônimas foi apontada como fator determinante para o sucesso da operação. A 8ª CIPM reforça o apelo para que cidadãos continuem a informar qualquer atividade suspeita. “A segurança pública é uma construção coletiva. Sua denúncia pode impedir um crime”, reforça a corporação. O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Itapetinga, que trabalha para identificar eventuais cúmplices e a estrutura de comando por trás do plano de confronto entre as facções.