Escolhido como coordenador de campanha do presidenciável tucano José Serra, Guerra negou que a agenda de eventos será intensificada no Nordeste. Segundo ele, "na prática as coisas não funcionam assim", referindo-se aos melhores percentuais de votos que Dilma teria na região. Para ele, o PSDB manteve espaços importantes no Nordeste e um bom montante de votos na última eleição.
De acordo com Sérgio Guerra, o PSDB ainda busca ampliar alianças. Ele deu como certa a entrada do PTB no bloco de oposição - já explicitada pelo líder da sigla, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (RJ). No entanto, o líder tucano sabe que a adesão não será total. Um exemplo disso é o deputado federal Armando Monteiro Neto (PTB-PE), que concorrerá a uma vaga ao Senado, apoiando a reeleição de Eduardo Campos (PSB) e a eleição de Dilma Rousseff.
Sérgio Guerra também fez questão de desmentir a possibilidade de desistir de concorrer à reeleição para o Senado. A especulação, segundo ele, foi obra de quem "não sabe de nada". "Isso é boato sem o menor sentido", garantiu. Este ano, o tucano e o senador Marco Maciel (DEM) tentam a reeleição.
Em Pernambuco, Guerra ainda aguarda uma definição do grupo de oposição para escolha do candidato que enfrentará o governador Eduardo Campos (PSB). "Só vamos nos reunir no Estado após o lançamento da candidatura de Serra". O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) é o mais cotado para encarar Campos.
"Não conversei com Jarbas desde a volta dele (da Tailândia). Devemos nos encontrar aqui em Brasília, mas não temos nada agendado", explicou. Jarbas Vasconcelos chegou a pressionar José Serra para adiantar as ações de campanha, mas foi ignorado.
Questionado sobre qual poderia ser o discurso contra Eduardo Campos durante a campanha, Guerra foi ácido. "Não estou preocupado com o discurso deles, eles vão ter que se preocupar com o nosso".
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