Prioridade de Dilma, combate ao crack não é foco do presidente Lula

fonte_terrado Terra

Apesar de a pré-candidata petista ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, ter elencado o combate ao crack como uma de suas bandeiras sociais na corrida presidencial, o governo Lula, cuja continuidade é representada por ela nas eleições de outubro, investiu apenas R$ 13,9 milhões na campanha de alerta e prevenção do uso da droga entre o fim do ano passado e o início de 2010. A cifra corresponde a menos de 6,5% do orçamento da gestão nacional do PT para o combate a entorpecentes.

Os dados, que são do Ministério da Saúde, apontam que o governo aplicou desde 2009 até hoje R$ 215 milhões no Plano Emergencial de Ampliação do Acesso ao Tratamento e Prevenção em Álcool e outras Drogas (PEAD), rubrica que inclui as políticas de repressão ao crack.

Se a destinação de recursos a políticas específicas de combate ao crack ainda é residual, levantamento da Polícia Federal apresentado pelo ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, registra que o volume de apreensão da droga subiu de 500 quilos anuais em 2008 para 4,5 mil quilos em 2009, uma alta de 900%.

Na última semana, quando voltou a defender campanhas de conscientização e combate ao crack, a pré-candidata petista disse que, se eleita, dará "extrema prioridade a combater, tratamento e repressão" do entorpecente, produzido a partir da mistura de pasta de cocaína com bicarbonato de sódio. Apesar as atuais políticas do governo Lula, Dilma ressaltou que há muito o que fazer em relação ao crack: "o que eu acho que tem que ser expandido mais é o problema do tratamento".

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