Genísia Oliveira, autora da ação civil pública que pediu o indiciamento e a prisão dos 10 policiais, entrou em férias dia 11, aproveitou para deixar o caso e deve participar de cursos em São Paulo e no exterior. A promotora deixa o caso logo depois de denunciar ameaças de morte a seus familiares, por meio de ligações anônimas e um provável atentado à bala.
Na entrevista exclusiva concedida ao A TARDE, o promotor destacou que as prisões decretadas por 30 dias darão possibilidade de o Ministério Público aprofundar as investigações. “Teremos mais condições de responder com mais segurança se todos ou apenas alguns dos policiais continuarão indiciados na ação civil pública”, assinalou. Indagado se pediria proteção para sua segurança e de familiares, da mesma forma que a sua antecessora no caso, Pinto descartou, alegando ser desnecessário.
“Não vejo necessidade. Não percebi necessidade, não temo retaliação porque tenho boa relação institucional com a polícia. Devo dizer que, exceto a colega Genísia, nenhum outro promotor, inclusive os que compõem o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), pediu proteção”, concluiu o promotor Marcelo Pinto.
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