As paisagens bucólicas dos pontos turísticos, repletas de vegetação de mata atlântica e construções rústicas, remontando as antigas vilas coloniais, nem de longe contemplam a efervescência da alta estação. No verão, a estimativa é que passem de dois a três mil passageiros diários pelo Terminal Aquaviário de Valença, um pequeno e estreito equipamento com espaço de cerca de 50 m². Na baixa temporada, saem lanchas de hora em hora, enquanto na alta, a frequência chega a ser de 5 em 5 minutos.
Não apenas de turistas, que partem de Valença para locais como Morro de São Paulo e Boipeba, mas de nativos que transitam pelas ilhas fazendo negócios (comprando alimentos para abastecer restaurantes ou hotéis, por exemplo).
Expansão - O número de leitos de hotéis e pousadas da região já supera os 10 mil e encontra-se em processo de expansão. “Já estão sendo construídos vários novos hotéis de luxo na região, o que vai demandar uma maior capacidade de transporte. Caso não haja uma ampliação do porto, corremoso risco de um colapso”, diagnostica o prefeito de Valença, Ramiro Queiroz (PR).
Em um dos principais destinos, o Morro de São Paulo, o receptivo é igualmente pequeno e resume-se a um estreito corredor sobre o mar.
Há anos espera-se uma reforma e duplicação do porto, conforme acordo firmado pela administradora, a TWB, que tem a concessão do Estado, mas nada ainda saiu do papel. “Isso aqui é um funil, fica uma loucura no verão”, reclama Gerônimo Coutinho, coordenador de fiscalização da subprefeitura de Morro.
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