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R$ 100 milhões são para obras emergenciais a serem feitas nos próximos 180 dias. Deste montante, R$ 70 milhões vão ser empregados em 38 pontos considerados críticos

Após os estragos causados pelas chuvas que atingiram o estado do Rio, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes pediram R$ 370 milhões ao governo federal para obras emergenciais e estruturais na cidade. Os dois se reuniramna tarde desta quarta-feira (7), na sede do Centro de Controle da CET-Rio, no Centro, com o ministro da Integração Nacional, João Santana.

“Até amanhã já deve haver uma resposta a essa solicitação do governador e do prefeito”, disse Santana, que prometeu levar a questão ao presidente Lula. Na reunião foram anunciaram também as primeiras medidas para a cidade.

Dos R$ 370 milhões, R$ 100 milhões são para obras emergenciais a serem feitas nos próximos 180 dias. Deste montante, R$ 70 milhões vão ser empregados em 38 pontos considerados críticos pelas autoridades, como nos deslizamentos que ocorreram em favelas e nas estradas Grajaú-Jacarepaguá, do Alto da Boa Vista e da Grota Funda; os outros R$ 30 milhões vão ser usados em dragagens emergenciais em rios e canais da cidade, principalmente na Tijuca e na Baixada de Jacarepaguá.

Os outros R$ 270 milhões vão ser utilizados para resolver o problema recorrente de alagamentos na Praça da Bandeira, na Zona Norte do Rio. “A obra na Praça da Bandeira é considerada imprescindível”, afirmou Cabral. “Ela vai resolver um problema crônico da cidade, que existe desde Carlos Lacerda e Henrique de Toledo Dodsworth”, disse o governador, em tom irônico, referindo-se, respectivamente, ao ex-governador do antigo estado da Guanabara, na gestão de 1960-65, e ao interventor na cidade do Rio, quando ainda era a capital federal, entre 1937 e 45.