Caetité, no sudoeste baiano, amanheceu consternada após um crime brutal registrado na noite desta quarta-feira (02), durante as comemorações do 2 de Julho, data histórica celebrada com festas e eventos populares na cidade. Paulo Herbert Cardoso Fernandes, de 58 anos, foi morto a facadas ao intervir em uma briga de casal ocorrida em meio às celebrações. O caso gerou revolta e comoção entre os moradores.
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Segundo informações preliminares, o agressor, cuja identidade ainda não foi revelada, estava agredindo sua companheira em público quando Paulo, sensibilizado com a violência contra a mulher, decidiu intervir para separar a confusão. No entanto, o homem reagiu de maneira desproporcional e atacou Paulo com golpes de faca. A vítima, mesmo socorrida por testemunhas, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local.
A Polícia Militar foi acionada imediatamente e realizou diligências na fazenda onde o crime ocorreu, mas, até o momento, nem o suspeito nem a arma utilizada no homicídio foram encontrados. Segundo apurado pelo Blog do Marcelo , as investigações estão sendo conduzidas pela 22ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), em Guanambi, que trabalha para identificar e prender o autor do crime.
Paulo Herbert era uma figura bastante conhecida e respeitada em Caetité. Proprietário do tradicional Parque de Vaquejada Deoclides Fernandes, ele era uma referência no meio vaqueiro regional e deixou um legado marcante na comunidade. Sua morte inesperada e violenta deixou amigos, familiares e admiradores profundamente abalados. O caso também trouxe à tona debates sobre a violência doméstica e a importância de denunciar agressões contra mulheres. Durante velório realizado na manhã desta quinta-feira (03), moradores prestaram homenagens à vítima e repudiaram o ato covarde. "Ele perdeu a vida tentando proteger alguém. Isso mostra o quanto precisamos combater a violência e conscientizar as pessoas", afirmou um amigo da família. As autoridades pedem que qualquer informação que possa ajudar nas investigações seja repassada à polícia. Enquanto isso, a população de Caetité clama por justiça e aguarda respostas sobre o paradeiro do agressor.
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