da Assessoria Parlamentar

O líder do governo na Assembléia Legislativa da Bahia, Waldenor Pereira (PT), demonstrou a ampliação da sua atuação parlamentar na capital atraindo na manhã chuvosa de domingo (23/05) um público que lotou o amplo salão da Casa D’Itália, no Campo Grande, durante a Plenária Metropolitana de prestação de contas do mandato. Mostrou força política também na composição da mesa, com a participação dos secretários estaduais Eva Chiavon (Casa Civil), Carlos Martins (Fazenda), Jorge Solla (Saúde), César Lisboa (Relações Institucionais) e o deputado federal Walter Pinheiro (ex-secretário do Planejamento), cotado para candidato ao Senado, além da prefeita Moema Gramacho (Lauro de Freitas), do sub-secretário Aderbal Castro (Educação), do Ouvidor do Estado, Jones Carvalho, e dirigentes de órgãos estaduais.

Líder mostra força em plenária na capital

Waldenor manifestou a satisfação com o êxito do concorrido evento, que avaliou como além das suas expectativas, porque foi realizado fora da área de onde emergiu politicamente, o Sudoeste baiano, e disse que está “ainda mais animado e orgulhoso de fazer política e de participar do projeto político do PT no Brasil, comandado pelo presidente Lula, e na Bahia pelo governador Jaques Wagner”. O peso político do evento foi avaliado também pela representatividade do público, formado de professores e estudantes de universidades públicas e privadas e de cursinhos pré-vestibulares, de procuradores do estado, policiais civis, funcionários da Assembléia Legislativa das diversas funções, dirigentes de entidades sindicais e ligados à cultura e ainda vereadores do interior que foram prestigiar os dois políticos. A plenária terminou com um animado forró dos cantores Dinho Oliveira e Carlos Vilela.

À frente das negociações para reajuste de policiais militares

O projeto de reajuste dos policiais militares deve ir à votação na próxima terça-feira, depois de várias reuniões de negociação realizadas nesta semana conduzidas por Waldenor, com lideranças dos policiais militares e representantes do Governo do Estado, que garantiram avanços e acolhimento de emendas. O líder do Governo se reuniu também com concursados da polícia civil que reivindicam admissão e representantes dos serventuários da Justiça e a presidente do Tribunal de Justiça, Telma Brito, sobre projetos enviados pelo Judiciário e emendas que tratam de gratificações. No plenário, Waldenor falou dos avanços dessas negociações e comparou que nos governos anteriores sequer se admitia emenda para correção de um erro ortográfico, quanto mais as que poderiam assegurar conquistas para os servidores, como se pratica agora. “O nosso governo procura mediar conflito através do diálogo e do entendimento. Como líder, estamos abertos ao diálogo para que a gente possa avançar”, disse.

Taí o espetáculo do crescimento

No primeiro trimestre de 2010, a economia brasileira já cresceu 8,5% do PÌB- Produto Interno Bruto (quando projetada ao ano), enquanto no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foi em média de 2%, comparou Waldenor, em pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa. Ele chamou atenção para o fato de que todas as organizações internacionais estão reconhecendo que o Brasil vai crescer 8% neste ano de 2010, “um crescimento que vai gerar renda, emprego e qualidade de vida para o povo brasileiro”. E mais: o Brasil está sendo considerado o terceiro pais que neste ano experimentará o maior crescimento do PIB, enquanto a Europa está sofrendo e agonizando com uma crise financeira sem precedentes. O líder do Governo defendeu que isto só está acontecendo “porque elegemos um projeto político liderado no Brasil, pelo presidente Lula, e na Bahia pelo governador Jaques Wagner, que está revolucionando o país e o estado”.

Lula gera mais emprego do que prometeu

Lula vai concluir o governo gerando 12 milhões e 500 mil empregos no país, conforme as projeções, portanto 2 milhões e 500 mil a mais do que o prometido na campanha eleitoral, observou Waldenor, no plenário, ao informar que somente em abril passado o Brasil gerou mais de 300 mil empregos com carteira assinada. Comparou que esses 300 mil representam mais do que o total gerado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em um ano, pois a média de FHC foi 12 a 10 mil/mês. “Quando Lula dizia que concluiria o governo com 10 milhões de empregos gerados, a oposição dizia que ele era um visionário, um louco, que jamais alcançaria esse patamar", lembrou, comemorando os últimos dados e projeções.

Wagner também supera adversários

A Bahia foi responsável em janeiro e fevereiro por 99% dos empregos gerados no Nordeste brasileiro. No primeiro governo Paulo Souto (de 1995 a 98), houve redução de emprego de 10 mil 91. No governo César Borges, foram gerados 81 mil empregos nos quatro anos. No segundo governo Paulo Souto, foram gerados 168 mil empregos. Já o Governo Wagner, até abril, já gerou 212 mil 140 empregos. “São dados irrefutáveis que comprovam o progresso experimentado pela Bahia partir do Governo Jaques Wagner”, constatou Waldenor.

Atenção com o social

O Governo Jaques Wagner está preocupado e dando atenção especial para reverter os indicadores sociais perversos que encontrou, reafirmou Waldenor, em pronunciamento em plenário. “Estamos atacando o analfabetismo, porque éramos campeão nacional de analfabetismo, estamos levando água boa para o consumo humano, levando energia elétrica, com o programa Luz para Todos, que já atendeu 357 mil famílias baianas, enquanto os governos do período de 23 anos instalaram no estado apenas 93 mil ligações elétricas”. Ele destacou especialmente o programa Luz para Todos, que embora federal, tem participação do estado: “É uma iniciativa extraordinária, porque a energia elétrica leva qualidade de vida, está melhorando a produção familiar, a vida das pessoas da zona rural que agora têm acesso à televisão e geladeira”.