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Haiti: Cansaço livra baiano da morte

do A Tarde
Capitão José Roberto, de blazer marinho, ao lado do irmão José Lamartine

O capitão do Exército José Roberto Pinho de Andrade Lima, 39, baiano de Senhor do Bonfim, é exemplo da sobrevivência entre os escombros e os milhares de mortos na capital do Haiti, Porto Príncipe. Ele tinha a missão de servir de intérprete da fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, morta no desastre, mas se salvou ao repassar a tarefa para um colega, pois estava cansado de uma operação realizada na noite anterior.

Um tenente acompanhava a médica filantropa, no lugar de Lima, quando ocorreu o terremoto que devastou a capital haitiana. Detalhe do destino que salvou o capitão e tirou a vida do colega de farda. O único tenente entre os mortos brasileiros é Bruno Ribeiro Mário, mas o Centro de Informações do Exército não confirma se era ele quem acompanhava Zilda Arns.

O capitão baiano está no Haiti desde junho do ano passado, segundo seus familiares, e teve sua permanência estendida por mais meio ano. “Ele tinha sido destacado para acompanhar Zilda Arns e teria que ficar com ela durante três dias como intérprete”, conta José Lamartine Neto, irmão do capitão. “Mas ele teve uma missão no dia anterior, não se sabe o teor, chegou cansado e pediu a um tenente para cumprir a tarefa. Foi isso que o salvou”.

A aflição da família do capitão só diminuiu quando ele telefonou para a esposa, com quem tem um filho de um ano e meio, três horas depois do principal abalo. Na manhã desta quarta, voltou a fazer breve contato, desta vez com a mãe. “Ele me ligou para pedir a bênção, como é hábito de todos os meus filhos (três)”, disse Maria Amélia Sales Pinho. “Ele não entrou em detalhes e foram poucas palavras porque a fila (para usar o telefone) estava longa, cheia de militares que queriam dar notícias para suas famílias”. Ouça aqui o depoimento completo da mãe do capitão.

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