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Radioatividade: Consumo de água na zona rural de Caetité é suspenso

do A Tarde

A Prefeitura de Caetité, a 757 km de Salvador, e as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) devem suspender imediatamente o consumo de água em três pontos da cidade onde, segundo o Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ), foi detectada a presença de radioatividade alfa e beta acima do permitido pela portaria 518/04 de potabilidade de água do Ministério da Saúde.

Além de ser obrigada a suspender imediatamente o uso da água do poço, a Prefeitura deve garantir o abastecimento alternativo de água para as famílias atingidas. O não cumprimento da notificação implica na aplicação das penalidades previstas na Lei 11.612/09 (Lei das Águas).

O diretor de Regulação do INGÁ, Luiz Henrique Pinheiro, acentuou que a preocupação, neste caso, é que este poço usado pela indústria contamina o aquífero (água subterrânea). “É preciso saber a extensão e profundidade deste aqüífero e da pluma de contaminação”, afirmou, acrescentando que o licenciamento da INB pode ser suspenso. A Prefeitura e a INB, notificados ontem por fax e nesta quinta-feira por Sedex, ainda a ser entregue, só devem se manifestar no final do dia, quando avaliarem o teor do documento.

Notificação – A notificação foi feita pelo órgão nesta quinta-feira, 21, em conjunto com a Secretaria de Saúde do Estado, após divulgação das análises nos pontos de coleta de água. Destes três, apenas o poço da Prefeitura do povoado Barreiro, da zona rural de Caetité, é utilizado para abastecimento humano com radioatividade alfa acima do limite permitido.

O poço abastece cerca de 15 famílias desde 2007, com água armazenada em uma caixa d´água. Os técnicos do INGÁ afirmaram que o índice de radioatividade alfa encontrado foi 0,30 bg/litro, quando o padrão é 0,1 bg/litro, de acordo com a portaria 518 do Ministério da Saúde. Já o padrão para radioatividade beta é 1,0 bg/litro.

Os outros dois pontos ficam no interior da INB e são utilizados para fins industriais. “São o poço 1, com índice de 4,07 bg/litro de radioatividade alfa e de 4,05 bg/litro para radioatividade beta; e a bacia de acumulação Joaquim Ramiro, também dentro da indústria, com 0,23 bg/litro alfa”, destacou o diretor de Regulação do INGÁ, Luiz Henrique Pinheiro.

“O poço 1 está em processo de análise de renovação de outorga, ou seja; autorização para uso da água”, observou Pinheiro, antecipando que por conta deste resultado, o pedido de renovação não será aceito, pois o tanque de acumulação não é passível de outorga.



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