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Pais de quadrigêmeos de Salvador estão em busca de ajuda

do A Tarde
Mulher de 31 anos deu à luz quadrigêmeos em Salvador

Gideon, Jasiel, Rebeca e Débora. Os nomes bíblicos foram os escolhidos pelo casal Geraldo de Miranda Alves, 46, e Iranice Coelho Alves, 31, para os filhos quadrigêmeos, nascidos nesta terça-feira. Com sete meses de gestação, a mãe deu à luz na Maternidade Referência José Maria Magalhães Netto, em parto cesáreo que durou cerca de 30 a 40 minutos.

A gravidez de Iranice, considerada rara por ocorrer uma vez em cada 800 mil gestantes, surpreendeu médicos e pediatras por não ter sido por inseminação artificial. “Esse foi o primeiro parto de quadrigêmeos na maternidade. Foi uma mobilização geral, pois a sala de parto só está preparada para receber dois bebês”, relatou a pediatra Maria Cláudia Rehem.

Durante a cirurgia, foi necessária a presença de quatro pediatras, quatro enfermeiros e quatro obstetras, dois deles para registrar o momento, que emocionou a todos.

Conforme a pediatra, a “supermãe” passa bem. Os bebês estão em observação na Unidade de Terapia Intensiva do hospital. Outro motivo para tornar a gravidez de quadrigêmeos ainda mais inusitado foi o fato de Iranice ter uma das trompas obstruídas. “Torna o caso mais raro, mas não impede a gestação, porque a fecundação ocorre em um dos ovários”, acrescentou.

Gideon, Rebeca e Débora – nomes escolhidos pelo pai Geraldo – nasceram com 1,65 kg, 1,67 kg e 0,87 kg, respectivamente. Já Jasiel, nome dado pela mãe, chegou com 1,63 kg.

Equipe da maternidade se mobiliza para cuidar dos quatro bebês

Cálculos – Quando Iranice e Geraldo souberam da gravidez, há sete meses, em Juazeiro, onde moram, não imaginavam que chegariam quatro vidas de uma só vez. Até o quarto mês, o casal esperava apenas dois filhos. “Aí fomos fazer o ultrassom e o médico disse que queria falar comigo, pediu que eu sentasse na cadeira para não cair e me deu a notícia. Foi uma dádiva de Deus”, afirmou o pai.

Após tomar conhecimento, Geraldo não poupou tempo e correu para a calculadora. Com a ajuda do pediatra que acompanhou sua mulher em Juazeiro, fizeram os cálculos dos gastos. “Vão ser 860 fraldas por mês, pois serão sete por dia, por bebê. Também já sei que vão ser 32 mamadeiras por dia, uma a cada três horas para cada um, o que dá uma média de três latas e meia de leite Nam por dia”.

Pai de três filhos com outra mulher, Geraldo, técnico em radiologia, pede apoio da população com doação de roupas e fraldas. Ele ganha dois salários mínimos e, às vezes, consegue até 40% de adicionais. Iranice, que também já tem um filho de 9 anos, está desempregada. O casal está junto há três anos. “Precisamos de berço, carrinho e fraldas”, desabafa.

“Psicologicamente estou pronta para ser mãe, mas financeiramente não. O custo de vida está alto e não ganhamos o suficiente. Mas eu estou tranquila, tenho três irmãs e muitos amigos na igreja”. Os bebês só receberão alta após alcançarem 2,5 quilos.

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