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Estrela do atacante brilhou, ao marcar de letra o gol que garantiu a vitória sobre o São Paulo no clássico paulista
A tão esperada reestreia de Robinho pelo Santos não poderia ter sido melhor para a torcida santista. O jogador foi decisivo, marcando o gol da vitória por 2 a 1 no clássico contra o São Paulo, disputado neste domingo, na Arena Barueri, em Barueri.
Logo após a entrada do atacante, aos 12 minutos da segunda etapa, o Santos sofreu um abalo, levando o gol de empate do São Paulo, em cabeçada de Roger.
Na primeira jogada de perigo do atacante, uma boa tabela com o jovem Neymar parou em ótima defesa de Rogério Ceni. Porém, aos 41 do segundo tempo, o golaço que decidiria a partida.
Wesley avançou com liberdade pelo lado direito e cruzou rasteiro para o primeiro poste. Robinho se antecipou aos zagueiros do São Paulo e marcou de letra, desempatando a partida e garantindo a vitória do Peixe com um golaço.
Robinho começou a partida no banco, mas a torcida pedia sua entrada desde o início da partida. Os pedidos aumentaram no começo do segundo tempo, quando o Santos vencia o São Paulo por 1 a 0, com um gol de pênalti de Neymar.
Aos 12 minutos da segunda etapa, o técnico Dorival Júnior atendeu aos apelos da arquibancada e colocou o jogador em campo, no lugar do jovem atacante André.
Ao final da partida, todos os colegas foram abraçar Robinho, que correu até a parte do estádio onde estava a torcida do Santos, para agradecer o apoio.
Coletiva – Após o apito final, Robinho se mostrou empolgado com a estreia e o gol. “Nosso time é um time muito leve, toca bem a bola, joga muito com a bola no chão. O André que é um pouco mais alto joga como mais fixo, mas é o professor Dorival que decide quem jogará”.
O atacante também fez uma comparação com a equipe santista de 2002, quando foi revelado para o futebol brasileiro. “Claro que é difícil comparar, cada time teve sua época, mas esse time é um time muito bom, unido, a ‘mulecada’ tem qualidade, o Paulo Henrique joga muito, o Neymar também, é bom jogar assim”.
Segundo Robinho, o gol de letra não foi premeditado, servindo como recurso pela sua posição. “A letra surgiu na hora, a única maneira que eu tinha era dar a letra porque a bola já tinha passado. Eu tive a felicidade de marcar o gol”.