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Carnaval 2010: Arruda fica sem TV e perde desfile que ajudou a pagar

da Agência Estado

Beija-Flor recebeu R$ 3 milhões do governo do DF, mas tentou se descolar dos escândalos

Financiado por Arruda, desfile da Beija-Flor de Nilópolis, na Sapucaí, foi considerado 'morno' por crítica e público

O governador afastado José Roberto Arruda (sem partido-ex DEM) não pôde assistir ao desfile da Beija-Flor, a escola em que o governo dele injetou R$ 3 milhões de patrocínio para encenar, na avenida, o enredo em homenagem aos 50 anos de Brasília. Por precaução, a Polícia Federal retirou o aparelho de TV da sala onde ele está recolhido, o gabinete da Diretoria Técnico-Científica (Ditec). A Beija-Flor fechou o desfile do primeiro dia na Marques de Sapucaí, no Rio, e tentou se descolar dos escândalos da capital federal.

Preso há três dias por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por tentativa de corrupção de testemunha no inquérito que investiga o mensalão do DEM, Arruda está deprimido, segundo relato das poucas pessoas que tiveram contato com ele, e evitou receber visitas.

O advogado Tiago Bouza, que atua na defesa do governador afastado, disse que Arruda está abatido, mas vem se recuperando bem, e não faz perguntas sobre o noticiário que trata de sua prisão. O advogado afirmou ainda que Arruda tem consciência de que pode ficar muito tempo preso. A prisão pode chegar a 83 dias.

Ainda segundo o advogado, Arruda se preocupou com Rodrigo Arantes, sobrinho e ex-assessor, preso na Penitenciária da Papuda. Assim como o tio, Arantes e outras quatro pessoas são acusadas de tentar subornar uma testemunha e obstruir a investigação do mensalão do DEM, esquema de pagamento de propina no governo do DF. Todos negam envolvimento.

Advogados de Arruda buscam alternativas

Os advogados do governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido), desistiram de esperar de braços cruzados o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) do pedido de liberdade que agora deve ser decidido em plenário, quando todos os ministros votam. Arruda está preso na carceragem da Polícia Federal, em Brasília, desde a última quinta-feira por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Manifestantes fazem 'vigília' na sede da PF, em Brasília

Ele e outras cinco pessoas são acusadas de tentar subornar uma testemunha do inquérito que investiga suposto esquema de corrupção no governo do DF. Todos negam envolvimento.

A prisão preventiva de Arruda pode durar até 83 dias se levarmos em conta decisões anteriores da Justiça. Depois disso, ela deve ser reavaliada, mas pode se prolongar enquanto durar o motivo da prisão, que, neste caso, é a obstrução das investigações.

No último domingo, após visita ao governador, o advogado Tiago Bouza, que trabalha com Nélio Machado, informou que os defensores de Arruda se reunirão nos próximos dias para definir a estratégia a ser adotada. Quando o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo, negou liminar no pedido de habeas corpus, os advogados garantiram que não iriam recorrer da decisão. A estratégia seria aguardar a votação do mérito pelo plenário do STF.

– As medidas estão sendo estudadas. As decisões vão ser tomadas depois de quarta-feira.

Havia uma expectativa de que o assunto fosse levado por Marco Aurélio ao plenário já na sessão da próxima quarta-feira (17), mas a análise ainda depende de parecer da Procuradoria Geral da República. Diante da perspectiva de a prisão se prolongar, a defesa do governador decidiu buscar alternativas.

Segundo Tiago Bouza, há possibilidade dos mesmos advogados defenderem o sobrinho de Arruda, Rodrigo Arantes, e os demais acusados de participar da tentativa de suborno de Sombra: Haroaldo de Carvalho, o ex-diretor da CEB (Companhia Energética de Brasília); Welington Moraes (que aguarda decisão de Marco Aurélio sobre pedido de habeas corpus), ex-secretário de Comunicação do DF; Geraldo Naves, ex-deputado distrital; e Antonio Bento, servidor aposentado do DF. Todos estão presos na Penitenciária da Papuda, exceto Arruda.

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