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Com golaço da raposa Roger, Cruzeiro bate o arquirrival Atlético no Mineirão

do Globoesporte

No clássico da paz e das flanelas, meia entra no segundo tempo, decreta vitória com um belo chute de fora da área e vira mascote do clube celeste

No clássico das flanelinhas, o Cruzeiro não cedeu seu lugar ao Atlético-MG. Na noite deste sábado, a Raposa derrotou o Galo por 3 a 1 (assista aos gols no vídeo abaixo), pela sexta rodada do Campeonato Mineiro, e fez a festa de seus torcedores, que não se cansaram de provocar o arquirrival por não ter se classificado à Taça Libertadores, deixando a vaga para o clube azul e branco na reta final do Brasileirão 2009. A comemoração nas arquibancadas ainda ficou completa com a estreia de Roger, que deu assistência para o segundo gol, fez o terceiro e vestiu a cabeça da fantasia de raposa que um mascote estava usando. A vitória ainda ampliou a escrita a favor do Cruzeiro, que completou oito clássicos de invencibilidade contra o rival no Estadual.

Com o resultado, a Raposa chegou a 12 pontos e assumiu a vice-liderança do Campeonato Mineiro, ao lado do Tupi, que derrotou o lanterna Ituiutaba por 3 a 0 – o time de Juiz de Fora, no entanto, tem menos gols de saldo (sete contra nove). Mas o Ipatinga, que neste domingo enfrenta o líder Democrata, pode terminar a rodada com 13 pontos e no primeiro lugar, empurrando assim a equipe de Governador Valadares para a segunda posição.

O Galo, por sua vez, continua na sexta colocação, com seis pontos, mas corre o risco de cair duas posições caso América-MG derrote o Villa Nova e haja um vencedor no confronto entre Uberaba e América de Teófilo Otoni. A equipe comandada por Vanderlei Luxemburgo volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), quando enfrenta o Juventude-AC na Arena da Floresta, em Rio Branco, no Acre, no jogo de ida pela primeira fase da Copa do Brasil. Pelo Estadual, o adversário será o Uberlândia, domingo, às 17h, no Parque do Sabiá.

Já o Cruzeiro tem na quarta-feira o seu segundo compromisso pela Libertadores. No Mineirão, às 21h50m, recebe o Colo Colo, do Chile. Volta a jogar pelo Mineiro no sábado, às 17h, contra o Ituiutaba, no estádio Fazendinha.

Rivalidade nas arquibancadas esquenta o clássico em campo

A provocação dos torcedores celestes com a “Operação Flanela” só fez aumentar o sentimento de revanche na torcida atleticana. E o clima que antecedeu o clássico acabou motivando os jogadores das duas equipes. O primeiro tempo foi eletrizante do primeiro ao último minuto, com os dois times jogando de forma franca e buscando o gol a cada jogada.

Logo aos três minutos, num dos raros momentos que conseguiu fugir da forte marcação, Kléber recebeu livre na entrada da área e chutou colocado. Carini apenas observou a bola passar rente à trave direita. A resposta do Galo veio com uma sequência de cinco escanteios pela esquerda, todos cobrados por Correa. Mas o lance mais bonito aconteceu aos 11, quando Fábio saiu mal da área, Tardelli tentou por cobertura, e Leonardo Silva salvou de maneira impressionante em cima da linha.

A partida seguia alucinante e tensa para as duas torcidas. Aos 22, o Cruzeiro mexeu no placar. Gilberto cobrou escanteio da esquerda, e Gil concluiu sem força para fazer 1 a 0 – Leandro, ao tentar cortar, acabou atrapalhando Carini, que estava na bola. Mas a festa da torcida azul e branco durou apenas oito minutos. Após defesa espetacular de Fábio em conclusão de Jairo Campos, o próprio equatoriano pegou o rebote para chutar cruzado e empatar o jogo. Euforia alvinegra no Mineirão.

No restante da primeira etapa, o Atlético foi mais incisivo no ataque e obrigou o goleiro Fábio a fazer pelo menos uma grande intervenção, aos 44. E na defesa, tanto que três atleticanos (Jonílson, Coelho e Leandro) foram para o vestiário tendo levado cartão amarelo, contra apenas um cruzeirense (Kléber).

Galo tem gol mal anulado, e Roger se transforma em raposa

Se o primeiro tempo começou quente, o segundo pegou fogo. Aos três minutos, Diego Tardelli, em condição legal, fez 2 a 1 após receber passe de Muriqui, mas o árbitro Renato Cardoso Conceição errou ao atender à marcação do assistente Jair Albano Félix. Mal anulado, o gol poderia ter dado outra cara ao clássico. O Cruzeiro precisaria correr para virar o placar diante de um Atlético-MG mais tranquilo em campo.

Com uma marcação eficiente e uma ligação rápida com o ataque, o time alvinegro mostrou-se mais bem organizado e perigoso. Muriqui perdeu um gol incrível aos 14 minutos. De frente para o gol, ele escorregou ao concluir. A equipe azul e branca conseguiu equilibrar as ações a partir dos 25 minutos, e aí quem brilhou foi um estreante. Vanderlei Luxemburgo mandou Obina para o jogo, mas a mudança de Adilson Batista surtiu mais efeito: Roger entrou na vaga de Gilberto sob um grito impublicável dos atleticanos – algo a ver com a esposa dele, a atriz Deborah Secco. A resposta do meia foi mais eficiente.

O jogador parecia sem ritmo nos primeiros lances, mas com a perna esquerda ainda calibrada. Aos 33, ele fez um belo lançamento para Thiago Ribeiro, que completou de primeira, assustando Carini. Quatro minutos depois, a canhota entrou em ação mais uma vez. Após cobrança de escanteio feita por ele, Leonardo Silva subiu para testar e fazer 2 a 1. Festa do lado azul. E laranja. As flanelinhas começaram a aparecer de vez.

Luxemburgo partiu para o tudo ou nada, lançando Marques na vaga de Jonílson. Com quatro atacantes, o Galo se expôs e levou o terceiro aos 43. E que golaço. Roger acertou uma bomba de fora da área, à esquerda de Carini, para dar números finais à partida. Ao comemorar, vestiu a cabeça da mascote Raposão. Com a vitória assegurada, a torcida celeste fez a festa. Irônica, gritou o nome de Luxemburgo, campeão da Tríplice Coroa (Estadual, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro) pelo clube em 2003. O técnico se irritou, bateu no peito e prometeu dar o troco.

Obina, Marques e o presidente Alexandre Kalil também foram alvos dos cruzeirenses, que até cantaram “Vou Festejar”, hino dos atleticanos. No fim, a torcida azul saudou os verdadeiros heróis, gritando o nome do técnico Adilson Batista e do estreante Roger. Fim de clássico, deu Cruzeiro novamente…

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