WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
hospital samur

vic park vitoria da conquista

secom bahia

diamantina toyota

pel construtora

pmvc

sonnar

vic park vitoria da conquista

cmvc

fainor

unimed sudoeste

sufotur

herrera hair institute

vca construtora

VCA rede axegu

natanael a honra do cla

Motorista envolvido na morte de Glauco diz ter sido sequestrado

do Estadão

Felipe Iasi diz que foi dominado e obrigado por suspeito a levá-lo à casa de cartunista

Iasi é liberado da delegacia de Osasco

O rapaz que dirigiu o carro usado pelo acusado de matar o cartunista Glauco Vilas Boas e o filho dele, Raoni, de 25, apresentou-se neste domingo, 14, à polícia. Felipe de Oliveira Iasi disse ser mais uma vítima de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, de 24, apontado por testemunhas como o autor do crime. Iasi afirmou ter sido sequestrado por Nunes e obrigado a levá-lo à casa do cartunista.

Após se apresentar às 16h35, Iasi prestou depoimento à polícia. Até as 20h, ele continuava a dar sua versão. Provavelmente a prisão dele não seria pedida. Iasi, que é estudante, afirmou que na noite de quinta-feira recebeu um telefonema de Nunes e eles decidiram se encontrar.

O rapaz disse que pensou que o amigo quisesse ir a um bar para se divertir, mas, no meio do caminho, Nunes o teria dominado com uma pistola calibre 7,65 mm. Disse-lhe que precisava ir à casa de Glauco para provar que era Jesus Cristo.

“Seu estado psíquico parecia alterado. Não falava coisa com coisa e dizia que era a reencarnação de Jesus Cristo”, afirmou o advogado Cássio Paoletti, que defende Iasi.

Iasi negou ter ajudado Nunes a fugir. Contou que aproveitou a discussão do suspeito com a família do cartunista, que Nunes mantinha sob a mira da arma, para escapar. Disse que bateu o carro em uma lata de lixo e deixou o Gol na casa da mãe. Só no dia seguinte soube o que ocorrera.

Sua mãe, Eneida de Oliveira, procurou o advogado, que foi à polícia e se comprometeu a colaborar. O Gol foi entregue no sábado à polícia. No domingo, foi a vez de Iasi se apresentar na Delegacia Seccional de Osasco, na Grande São Paulo.

De acordo com o delegado Archimedes Cassão Veras Júnior, o depoimento do rapaz coincide com o dado por Juliana, a enteada de Glauco, que foi ouvida na sexta-feira, O advogado Paoletti disse que seu cliente foi mais uma vítima no caso.

O crime ocorreu à 0h30 do dia 12, na chácara do cartunista, em Osasco. Nunes é acusado de dominar Juliana, entrar na casa e manter sob a mira da arma a família de Glauco. Queria levá-los até a casa de sua mãe, para que suas vítimas confirmassem que ele, o estudante, era Jesus Cristo.

De acordo com as testemunhas, o acusado disparou quatro vezes contra Glauco e outras quatro contra Raoni. Depois, foi embora – a polícia desconfiava que a fuga teria ocorrido no Gol de Iasi.

Telefonema

Na noite de sábado, o acusado do crime telefonou para Ana Beatriz, a viúva do cartunista. Assustada com o telefonema, que entendeu como uma ameaça, ela pediu ajuda à polícia.

A segurança da chácara foi reforçada pela polícia e, no domingo à tarde, a viúva deixou o local. Nunes permanecia foragido até a noite de domingo.



Leia também no VCN: