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Carro zero deve subir 2% com fim do IPI reduzido, diz a Fenabrave

do R7

Com objetivo de evitar demissões e estimular consumo, desconto teve indústria como alvo

O preço do carro 1.0 flex zero km deve ficar 2% mais caro para o consumidor, segundo projeção do presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), Sérgio Reze. Isso porque o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) volta aos 7% na próxima quarta-feira (31) – atualmente está em 3%, mas chegou a ficar em zero em boa parte do ano passado.

Segundo Reze, é importante lembrar que o desconto do imposto não é integral para o consumidor porque a intenção do governo foi incentivar produção industrial. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, criou a medida em dezembro de 2008 com o objetivo de frear as demissões motivadas pela crise financeira mundial e ainda estimular o consumo do brasileiro, que vivia um período de desconfiança. Para o presidente da Fenabrave, a disputa de preços do mercado vai determinar o tamanho do repasse do IPI.

– Cada montadora vai aplicar o aumento de acordo com o interesse dela. Agora, tudo o que estiver no estoque e ou faturado pela montadora até 31 de março virá com o desconto. O que estiver fora desse recorte, terá preço novo.

A reportagem do R7 fez um levantamento de preços de carros zero km nos sites das montadoras (vendas pela internet). O Gol (Volkswagen), que custa hoje R$ 29.190, ficaria R$ 584 mais caro com o repasse do IPI, segundo a projeção da Fenabrave, e passaria a custar R$ 29.774. Já o Palio (Fiat), que custa R$ 27.840, sairia por R$ 28.397 para o consumidor. O Celta (General Motors) passaria de R$ 27.926 para R$ 28.484 e o Fiesta (Ford) custaria R$ 28.988 – contra R$ 28.420 com o desconto.

Reze explica que a falta de alguns modelos no mercado já era previsto nas últimas semanas de IPI reduzido por causa do excesso de procura nas últimas semanas.

– É a mesma coisa que querer comprar ingresso para um clássico decisivo no Pacaembu no dia do jogo [ou seja, não tem ingresso para todo mundo]. Uma alternativa para o consumidor é buscar o carro que deseja em várias lojas ou modelos semelhantes de outras marcas. E abrir mão de um ou outro opcional.

Para abril, o presidente da Fenabrave prevê uma redução no volume de vendas, mas não traça estimativas para o tamanho do recuo. Em 2009, o Brasil registrou a comercialização de 3,14 milhões de veículos. Para o ano completo de 2010, a Fenabrave estima um crescimento entre 9% e 10% nas vendas.



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