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Atriz brasileira naturalizada nos EUA ‘rouba a cena’ no remake “V”, seriado que estreia hoje na tv paga

do JB Online

‘V’, remake de série dos anos 1980, estreia nesta terça-feira (6). Seriado da Warner Channel é a aposta do canal pago para 2010. Atriz carioca radicada nos EUA ofusca a protagonista da série

Morena Baccarin na pele de Anna, líder alienígena que desembarca na Terra

Morena Baccarin tinha cinco anos de idade quando a TV Globo exibiu a minissérie americana V– A bataha final, em 1984. Vinte e cinco anos mais tarde, quando a rede ABC resolveu produzir um remake luxuoso do programa de ficção científica – que estreia nesta terça-feira, às 22h no canal a cabo Warner Channel, precedido por forte campanha viral – a atriz brasileira, que mora nos EUA desde os 7 anos , se viu, aos 30, brigando pelo papel de Anna, a maquiavélica líder dos visitantes alienígenas que chegam à Terra em (suposta) missão de paz.

– Achei ótima a ideia de refazerem V, que só pude ver já aqui nos Estados Unidos, em reprises, muitos anos depois – conta Morena, por telefone, de Los Angeles. – Quando soube que estavam fazendo testes para o programa, pedi ao meu agente para participar. Estava particularmente interessada em Anna, porque ela tinha um pouco o meu temperamento. Ela é exótica, tranquila, centrada e segura. Por sorte, os produtores adoraram o meu teste.

A atriz conversou com o Caderno B enquanto esperava um mecânico terminar os reparos no seu carro. Ao que tudo indica, em breve, Morena – cujo inglês perfeito não conseguiu eliminar completamente o registro do sotaque carioca – não precisará resolver pessoalmente suas tarefas domésticas. O rosto da atriz crescida e educada em Nova York tem servido com o principal cartão de visitas do programa, tanto nas chamadas da TV quanto nos cartazes que anunciam a atração nos EUA e nos países onde a minissérie está sendo ou será exibida.

– Pela primeira vez estou sendo reconhecida nas ruas, o que ainda é muito estranho para mim. Tenho que ficar me lembrando que as pessoas olham para mim por causa do show da TV, até por causa do corte de cabelo bem curto da personagem. Meu rosto está estampado nos outdoors espalhados por todo o país. É uma sensação nova para mim – conta Morena, que é filha da atriz Vera Setta e do jornalista Fernando Baccarin. – Já começaram a aparecer mais propostas, em teatro e cinema. Mas só vou poder decidir o próximo passo durante as férias de verão (americano).

Até então, Morena tinha apenas contribuído com papéis menores para filmes independentes, de pouca circulação, e seriados menos populares. Os seis primeiros capítulos de V começaram a ir ao ar no Hemisfério Norte em novembro do ano passado, com ótimos índices de audiência. O programa piloto foi assistido por cerca de 13,9 milhões de lares, o melhor desempenho do horário nobre da ABC desde a estréia de Lost, um dos maiores sucessos da rede dos últimos 10 anos.

– Tivemos quatro meses de break, testando a resposta do público. A estreia da nova formada de capítulos, que começou no final de março, foi o número 1 em audiência daquela semana. Vamos gravar até o final de abril. Ao que tudo indica, Anna voltará para uma nova temporada – informa a atriz. – Sei que fiz vários trabalhos que a maioria das pessoas não viu. Mas não me importo; tudo é positivo.

A ficção científica não é exatamente um elemento estranho no currículo de Morena. Foi por causa de um deles, aliás, Firefly (2002), um faroeste futurista que gerou o longa-metragem Serenity (2005), que Morena se viu obrigada a trocar Nova York, onde estudou arte dramática na prestigiosa universidade Julliard, por Los Angeles. Novos trabalhos foram aparecendo, inclusive em teatro – foi a substituta de Natalie Portman numa montagem de A gaivota, de Tchekhov, por exemplo –, e a atriz foi ficando. Em Stargate SG-1 (2006-2007), interpretou Adria, sua primeira vilã.

– Sempre achei que ia fazer tudo na carreira. Embora TV, cinema e teatro sejam mídias diferentes, queria experimentar de tudo para então escolher o que gostava mais. Minha evolução até aqui foi bem orgânica. Mas ainda tenho um apartamento em Nova York, para onde sempre posso voltar quando surge uma oportunidade de trabalho – conta.

Foi em lá, por exemplo, que Morena teve sua mais difícil e prazerosa experiência teatral. Our house, sobre os bastidores de uma emissora que enfrenta a baixa audiência com reality show, fez sua estreia em um palco do circuito off- Broadway com razoável sucesso de público e de crítica.

E.T. com lado ‘humano’

– O espetáculo era uma crítica às emissoras que exploram esse tipo de programa – lembra. – Eu interpretava uma repórter de TV muito ambiciosa, que faria qualquer coisa para subir na profissão. Foi uma produção que exigiu muito de mim; era uma peça longa e minha personagem falava o tempo todo.

Ironicamente, Morena está conquistando a atenção do público americano (e, aos poucos, do planeta) no papel de uma anti-heroína fria e calculista… e dona de um guarda-roupa de fazer inveja a qualquer terráquea. Os próximos capítulos revelarão outros dotes mais chocantes.

– Diana, a vilã da série original, era muito mais cruel e menos sutil do que Anna. Ela é uma criatura manipuladora, sim, mas tem o seu lado humano. Afinal, ela está fazendo o possível para defender sua própria raça da extinção – defende a atriz.

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