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CAOS, DESGRAÇA E MORTES: O pesadelo carioca que não acaba

do G1

Mortes em deslizamentos e pânico coletivo atormentam Niterói. Número de corpos no Rio de Janeiro se multiplica com a catástrofe do Morro do Bumba. Já são 90 somente em Niterói

Niterói enfrenta desde a noite de segunda-feira (5) um dos momentos mais difíceis de sua história. Primeiro no Morro do Beltrão, em Santa Rosa, e, horas depois, no Morro do Bumba, no Cubango, na Zona Norte, a cidade passa um drama que envolve mortes e pânico coletivo.

Só no Cubango, a estimativa é de que haja 200 soterrados. No total dos deslizamentos das encostas, haveria um número de vítimas que remete a uma tragédia histórica na cidade, o incêndio do Gran Circus Norte-Americano, em dezembro 1961, que teria matado cerca de 500 pessoas.

O temporal desta semana fez vítimas em 13 morros da cidade. Até as 17h desta quinta-feira (8), segundo a Prefeitura de Niterói, o número de mortos chegava a 89 e o total de desabrigados e desalojados somava três mil. No entanto, a Defesa Civil do estado afirma que o número de óbitos em Niterói chega a 99.

Orgulhosa da sua qualidade de vida – segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da Nações Unidas, o terceiro do país e o primeiro do estado do Rio –, a cidade se dá conta, de forma dolorosa, de que seus morros foram ocupados de forma desordenada, o sistema viário pifou com o fechamento de algumas ruas, e a falta de segurança pública deixou a cidade em caos.

Suposta tentativa de arrastão

O pânico coletivo desta quinta-feira (8) teria sido provocado pelo alerta de um suposto arrastão que começou com um protesto de moradores de uma comunidade que reclamava da falta de atenção das autoridades.

O medo chegou até as áreas nobres da cidade. Shoppings, restaurantes e centros comerciais de Icaraí, na Zona Sul, fecharam as portas nesta quinta-feira (8) alarmados com a possibilidade de saques e roubos. Vários moradores não saíram de suas casas e quem estava na rua procurou refúgio nas portarias de prédios. Desde o final de 2009, a segurança pública de Niterói sofre com a saída de 350 policiais militares do 12ºBPM (Niterói), que foram transferidos para outras cidades.

Região Oceânica ilhada

Alguns moradores da Região Oceânica da cidade estão ilhados. De acordo com a prefeitura de Niterói, muitos ônibus não estão circulando entre a região e o Centro da cidade. O motorista que vem da Região Oceânica em direção à Alameda São Boaventura e o Centro de Niterói tem poucas opções de acesso.

Faltam hospitais e IML

Em meio à situação de calamidade, Niterói não tem uma base do Instituto Médico Legal (IML). Os mortos dos deslizamentos são encaminhados para os IMLs de municípios vizinhos, como São Gonçalo e Rio de Janeiro.

O sistema de saúde de Niterói também enfrenta dificuldades. Apenas dois hospitais estão com a emergência funcionando, são eles o Hospital Azevedo Lima, no Fonseca, e a unidade de saúde Mário Monteiro, na Região Oceânica. Com a dificuldade de acesso à Região Oceânica, os atendimentos às vítimas dos deslizamentos são priorizados no Azevedo Lima.

Na noite de quarta-feira (7), a emergência do Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP) reabriu as portas para receber algumas vítimas da chuva.



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