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Novo escândalo com a Goldman Sachs derruba bolsas nos EUA e em todo mundo

do iG | Economia

Banco é acusado de enganar investidores em seus relatórios sobre títulos vendidos associados com papéis de hipotecas subprime

Bolsas caem nesta sexta-feira; dólar estável

Um escândalo envolvendo o Goldman Sachs & Co. está azedando o humor dos investidores e derrubando as bolsas mundiais. A instituição financeira está sendo acusada pelo governo americano de enganar os investidores em seus relatórios sobre títulos vendidos associados com papéis de hipotecas subprime, enquanto o mercado imobiliário estava instável.

A Securities and Exchange Commission (SEC, comissão de valores mobiliários dos EUA) fez acusações de fraude civil contra o Goldman Sachs e um dos vice-presidentes da instituição. A agência alega que a companhia vendeu títulos complexos de hipotecas subprime e falhou na apresentação aos investidores quanto ao fato de que um grande fundo de hedge apostou contra os títulos. A notícia consolidou a queda das bolsas americanas. O Ibovespa foi no mesmo caminho e acentuou as perdas, se aproximando dos 69 mil pontos.

Às 12h41, o índice Bovespa (Ibovespa) cedia 1,88%, aos 69.197 pontos, perdendo o patamar de 70 mil pontos.

“Com a curva dos DIs abrindo, os investidores vendem bolsa para cobrir perdas no mercado de juros futuros”, acrescenta um operador. Além dos problemas com o Goldman Sachs, há uma correlação da Bovespa com os juros futuros, que começou a ganhar força ontem à tarde e é apontada como uma das razões para a Bovespa ter fechado em baixa de 0,72%, na contramão de Nova York.

O mercado teme que as previsões de altas mais elevadas da taxa básica de juros, para fazer frente ao crescimento acelerado da economia e conter pressões de preços, se concretizem, o que tiraria a atratividade do mercado de ações. Nos últimos dias, muitos economistas passaram a prever alta maior do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro este ano, acima de 7%.

E, para completar, as commodities não têm ajudado muito, sem contar o receio de aperto monetário na China que poderia inibir o apetite por commodities. Os metais registram leve alta em Londres esta manhã, com destaque para o níquel, que testava novas máximas em 23 meses, de US$ 27.544 por tonelada.

As bolsas norte-americanas operam em baixa (Dow Jones -0,94% e Nasdaq -1,11%), pressionadas também pela ações de empresas de tecnologia, expressando a decepção dos investidores com os balanço do Google e da AMD. A queda das ações das companhias aéreas, últimas castigadas pelo caos provocado pelas cinzas do vulcão islandês, também puxam uma realização de lucros em Nova York.

Os balanços da General Eletric e do Bank of America apresentaram resultados positivos, mas não foram o bastante para reverter a baixa em NY.

Do lado corporativo, os investidores aguardam os desdobramentos do conflito envolvendo a fusão entre a Casas Bahia e o Grupo Pão de Açúcar. Termina hoje a trégua acertada entre os empresários Samuel e Michael Klein e Abílio Diniz. Hoje, as ações da Mills estreiam na Bovespa. A abertura de capital da Mills movimentou R$ 685,740 milhões. O valor por ação foi definido em R$ 11,50, no piso da faixa indicativa – que variava entre R$ 11,50 e R$ 15,50 por ação. A empresa presta serviços para o setor de construção.

Europa

As principais bolsas da Europa registram perdas nesta sessão, em que os agentes observam o desempenho de empresas do setor aéreo e de bancos. Os investidores souberam que a Grécia não requisitou o uso dos empréstimos acordados entre os países da zona do euro e Fundo Monetário Internacional (FMI), no encontro em Madri dos ministros das Finanças da região de moeda comum.

Ásia

As bolsas da Ásia registraram perdas nesta sexta-feira, dia em que os investidores analisaram a pesquisa divulgada ontem sobre os novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos, que somaram 484 mil na semana terminada no dia 10 deste mês, um incremento de 24 mil contra os 460 mil de uma semana antes.

Dólar

O dólar operava em alta de 0,46% às 12h44, cotado a R$ 1,760 para venda.



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