do A Tarde

O impasse nas negociações entre empresários e trabalhadores da construção pesada, que resultou na deflagração de uma greve na última quarta-feita, 14, deverá afetar o cronograma das principais obras de infraestrutura do Estado. Ao todo, já são 47 obras paralisadas em todo o Estado, dentre elas algumas consideradas prioritárias pelo governo, como Via Expressa Baía de Todos os Santos, Parque Tecnológico da Bahia e Emissário Submarino de Jaguaribe.
Segundo levantamento do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada e Montagem Industrial da Bahia (Sintepav), 25 mil dos 40 mil trabalhadores do setor, responsáveis pelas obras de infraestrutura do Estado, estão com os braços cruzados. O Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), que representa o empresariado, ainda não avaliou o prejuízo que a paralisação irá causar ao setor. Mas já admite que “possivelmente haverá atraso” no cronograma das obras, ressaltando que os dias parados poderão ser compensados com horas extras.
Os operários também já trabalham com a possibilidade de prorrogação da entrega das obras. Segundo o presidente do Sintepav, Adalberto Galvão, em obras intensivas como a Via Expressa, cada dia paralisado representa, em média, um atraso de quatro dias no cronograma. “O processo de remobilização dos trabalhadores exige toda uma reavaliação da infraestrutura e da mesoestrutura da obra”, avalia. Segundo o cronograma da Via Expressa, a primeira etapa seria entregue em data simbólica: 2 de julho deste ano.
Areportagem de A TARDE entrou em contato com a Secretaria de Infraestrutura e a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, mas não obteve resposta. O assessor de comunicação do governador, Ernesto Marques, afirma que a expectativa do Governo é que o cronograma das obras seja cumprido.
















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