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Pichador do Cristo Redentor se entrega à polícia no Rio de Janeiro

do G1

Paulo Souza dos Santos chegou por volta das 11h na delegacia. O outro suspeito, Edmar Batista, ainda está foragido.

Santos (no centro) chega à delegacia ao lado do Pastor Marcos Pereira da Silva

Um dos pichadores da estátua Cristo Redentor, o pintor de paredes Paulo Souza dos Santos, de 28 anos, se entregou à polícia na manhã desta quinta-feira (22), na Delegacia de Meio Ambiente, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio. Ele chegou acompanhado do cantor evangélico Waguinho e do pastor Marcos Pereira da Silva.

Réu confesso

Na noite de quarta (21), ele havia confessado o crime. Ele admitiu que não esperava que isso fosse causar tanta repercussão, ao lado do pastor Marcos, a quem procurou para pedir apoio.

“De repente acordei e me senti um traficante, procurado, criminoso. Sou trabalhador, chefe de família, não esperava isso. Sei que estou errado. Pedi perdão à Deus e quero pedir também a todas as pessoas. Não tenho preconceito contra nenhuma religião e nem sou racista”, diz.

Morador de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, Paulo é casado, pai de um filho de quatro anos. A mulher do ex-soldado do Exército está grávida de quatro meses. Segundo ele, sua família ficou indignada quando soube que ele era o autor da pichação.

Parte da cabeça da estátua do Cristo Redentor pichada no Rio de Janeiro

Sem querer comprometer o outro rapaz que teria participado da pichação – “Eu respondo por mim” -, Paulo não sabe explicar bem por que pichou as frases “Onde está a engenheira Patrícia” e “Quando os gatos saem os ratos fazem a festa” deixadas no monumento.

“Foi só um protesto para alertar sobre pessoas desaparecidas”, tenta justificar. O outro suspeito foi identificado pela polícia como Edmar Batista de Carvalho, de 26 anos.

Crime ambiental

Os responsáveis pelo vandalismo serão acusados por crime ambiental e injúria por preconceito religioso e, se condenados, podem pegar até quatro anos de prisão.

“Pensei em colocar uma faixa, só depois resolvi fazer a pichação com o spray que estava comigo”, contou o pintor. No entanto, admite que, quando viu as câmeras de seguranças – não sabia que estavam desligadas – cobriu o rosto com a camisa antes de subir nos andaimes das obras de reforma da estátua.

O advogado Alexandre Magalhães, que acompanhou as declarações do pintor ao lado do pastor Marcos e do cantor Waguinho, integrante da Igreja Assembleia dos Últimos Dias, espera que ele responda pelas acusações em liberdade.

“Ele está disposto a se apresentar e contar toda a verdade. É trabalhador e tem residência fixa. Além disso, não tem passagem pela polícia”, disse o advogado.



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